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Incendiou a casa para matar a mãe no posto administrativo de Calanga

Um indivíduo de nome R. E. Moiane, de 35 anos de idade, está a contas com a Polícia no distrito da Manhiça, indiciado de ter morto a mãe recorrendo a fogo posto na casa onde esta se encontrava a dormir.

Segundo o jornal Noticias, o caso registou-se, semana passada, na localidade de Chichongue, Posto Administrativo de Calanga, a 32 quilómetros da vila do distrito da Manhiça, onde R. E. Moiane residia com a progenitora, de nome Regina Fernando Ndeve.

A informação foi dada por Domingos Gujamo, comandante da PRM no posto administrativo de Calanga, que disse não se conhecerem ainda as razões que terão levado o indivíduo a cometer o crime, que deixou atónitos os residentes do povoado.

Domingos Gujamo contou ainda que para lograr os seus intentos, o indivíduo espalhou um líquido inflamável, que a Polícia não especificou, à volta da casa, de construção precária, e de seguida ateou fogo, enquanto a mãe dormia.

De seguida pôs-se em fuga, tendo sido detido algures já na vila da Manhiça e conduzido às celas do comando distrital da Polícia, onde foi encarcerado, enquanto o caso segue os trâmites legais.

Aquele oficial da Polícia disse que, na mesma semana, a corporação registou outro caso de um indivíduo de 28 anos de idade, de nome C. A. Massingue, que está a ser procurado pela corporação, acusado de ter ferido um casal de jovens com uma catana.

“Também neste caso não se conhecem as causas da agressão e o seu autor ainda se encontra em parte incerta. O que se sabe é que ele feriu um casal de jovens namorados com uma catana”, contou Domingos Gujamo, acrescentando que a Polícia continua à procura do indivíduo para que possa ser responsabilizado pelos seus actos.

Gujamo disse não encontrar explicações para a ocorrência simultânea deste tipo de crimes porque a localidade em particular e o Posto Administrativo de Calanga, em geral, nunca teve registo de casos de criminalidade que pudessem causar alarme à Polícia.

“Estou afecto nesta unidade policial há seis anos e de lá até esta parte nunca registamos a ocorrência deste tipo de crime. Mas esta é uma razão para melhorarmos a nossa actuação para evitar que actos do género continuem a ocorrer no Posto Administrativo”, afirmou.

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