Oitenta pessoas morreram depois de beber uma leva de bebidas ilegais no Quénia, e a polícia deteve várias pessoas para interrogatório, informaram as autoridades e policiais, esta quarta-feira (8).
O consumo de álcool ilícito é comum no Quénia, onde muitos não podem pagar por bebidas industrializadas. As mortes acontecem com frequência, mas este é o maior número de vítimas fatais em um único incidente em vários anos.
“As investigações sobre a fonte das bebidas está em andamento”, afirmou o Centro de Operações de Desastres em sua conta no Twitter, colocando o saldo de mortos desta semana em 80 nas regiões central e leste de Embu, Kiambu, Makueni e Kitui.
Dezenas de pessoas também foram hospitalizadas, algumas delas depois de ficarem cegas. O comandante de polícia do condado de Kiambu, James Mugera, disse à Reuters que sua força deteve cerca de 10 pessoas para interrogá-las.
“Lançamos uma operação de repressão a locais de consumo de bebida e àqueles que vendem bebidas ilícitas”, afirmou. Em 2005, 45 pessoas morreram por ingerir álcool ilegal batizado com metanol para intensificar seus efeitos, e em 2000 cerca de 130 pessoas morreram pela ingestão de uma leva de bebidas tóxicas.