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Salvas 1.800 pessoas das cheias na Zambézia

Mil e oitocentas pessoas foram, esta quinta (31) e sexta-feira (01), resgatadas das cheias que há uma semana fustigaram os povoados de Nhanguo, Muziva e Bate-Muziva, no distrito de Nicoadala, província da Zambézia, Centro de Moçambique.

O director regional Centro do Instituto Nacional de Gestão de Calamidade (INGC), Belém Monteiro, disse, em Muziva, que há vários casos de pessoas que solicitaram as embarcações para se retirarem dos locais inundados devido ao transbordo do rio Licuare.

A fonte disse ainda, segundo escreve o matutino Notícias, que só esta sexta-feira, foram salvas 800 pessoas e as operações de busca e resgate continuam, apesar de nos últimos dois dias não ter chovido.

Outras informações indicam que as inundações afectam mais de 3.7000 alunos em consequência da destruição ou inundação de 625 escolas em toda a província da Zambézia.

O porta-voz da Direcção Provincial da Educação e Cultura na Zambézia, Armindo Primeiro, disse que, porém, em muitos casos as aulas reataram graças à colaboração das confissões religiosas que disponibilizaram seus espaços.

“O Ensino Primário está a ser severamente afectado pela situação de calamidades”, observou Armindo Primeiro, para depois acrescentar que algumas comunidades onde as águas começaram a baixar estão a reconstruir os estabelecimentos de ensino.

Enquanto isso, a chuva e as descargas atmosféricas já fizeram nove mortos e quatro feridos na província, segundo o último balanço feito pelas autoridades. No terreno prossegue o levantamento dos danos.

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