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Produtores resistem à prática da tracção animal por questões culturais

O programa de tracção animal, introduzido pelo governo moçambicano, visando o incremento da produção e produtividade no meio rural não está a encontrar uma adequada resposta no seio dos produtores que se recusam a aderir a esta prática nalguns distritos da província de Nampula, com maior incidência na zona costeira.

Esta constatação foi feita pelo governador Felismino Tocoli na sua recente visita ao distrito de Nacala-a-Velha, tendo, entretanto, apelado aos técnicos de extensão a intensificarem as acções de disseminação das novas tecnologias agrícolas e das suas vantagens, acompanhadas do processo de sensibilização aos produtores.

As autoridades locais apontam, como causa desta alegada resistência do uso de gado para tracção animal, os usos e costumes tradicionais, apesar das várias palestras realizadas no sentido de encorajar esta prática.

E como consequência, algumas charruas e juntas de bois, adquiridos nos anos 2009 e 2010 pelo sector da agricultura e distribuídas pelos distritos, não estão a ser devidamente utilizados.

Refira-se que, em Nampula, o governo está levar a cabo um programa denominado por PAPA (Programa de Acção para Produção de Alimentos) com o propósito de gerar riqueza e reduzir a dependência em produtos de primeira necessidade.

Para cujo sucesso o governo tem vindo a fomentar a atracão animal e o uso de fertilizantes, rotatividade de culturas, entre outras técnicas consideradas básicas.

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