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Pede-se valorização do Ensino à Distância

O Ensino à Distância, supostamente pouco credível, deve ser aceite e reconhecido como um modelo viável para a formação dos moçambicanos. Para o efeito, é necessário, dentre outras medidas, que se adoptem estratégias de divulgação das suas características e potencialidades, efectuar reformas e disponibilizar materiais de formação, apelou, esta quinta-feiram (10), em Maputo, a vice-ministra da Educação, Leda Hugo.

Segundo a governante, é  necessário, também, que haja uma planificação correcta dos conteúdos ministrados com vista a assegurar a sustentabilidade do ensino em causa, melhorar o licenciamento dos cursos, das instituições e a formação adequada dos intervenientes que gerem ou garantem a educação à distância.

Leda Hugo afirmou ainda que o Ensino à Distância carece de valorização e credibilidade, o que depende, em parte, do incremento do investimento alocado ao sector, melhoria dos instrumentos reguladores, políticas, monitoria e supervisão de modo a alcançar a qualidade desejada.

De acordo com a vice-ministra da Educação,  que falava na abertura da III Conferência Nacional da Educação à Distância, que decorre sob o lema “Partilhando Experiências de Educação à Distância, Rumo à Expansão do Acesso e Qualidade da Educação em Moçambique”, é necessário que se melhorem os procedimentos de aprendizagem para conferir qualidade e eficiência a este subsistema.

Ledo Hugo sublinhou que o objectivo principal do evento passa por promover, partilhar e alargar os conhecimentos sobre o Ensino à Distância, criar mecanismos para adequá-los à novas ferramentas tecnológicas e, desta forma, contribuir para a melhoria a qualidade do mesmo ensino e prover mais cursos e recursos materiais e financeiros.

Segundo a vice-ministra, a demanda social pela Educação no país exige do Governo a introdução de subsistemas de ensino alternativos em todos os níveis, de baixo custo e fácil acesso, o que poderá contribuir para erradicação do analfabetismo.

Ledo Hugo destacou que o Ensino à Distância é vital para remover as limitantes do acesso e expansão do ensino e aprendizagem, que ainda persiste no país, uma vez que é menos oneroso, quer para o sector, quer para os formandos.

Num outro desenvolvimento, Leda Hugo disse que Moçambique graduou, no sistema de ensino em alusão, 10.010 professores no curso básico de formação dos mesmos, 16.212 docentes do nível médio, 2.264 alunos do segundo ciclo.

Enquanto isso, somente no ano lectivo de 2013, foram inscritos 24.699 alunos, dos quais cerca de 12 mil são do sexo feminino a frequentar o curso médio de formação de professores, conta com 14.699 formandos, dos quais 5.502 do sexo feminino. No ensino superior do Ensino à Distância existem 52 mil estudantes.

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