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Moçambique deve distinguir-se pela produção e não pelo consumo

O ministro da Ciência e Tecnologia (MCT), Venâncio Massingue, disse no domingo em Maputo que Moçambique deveria tornar-se notável não pelo consumo mas sim pelo facto de ser grande produtor de tecnologias de informação, onde o jovem é chamado a dar o seu contributo.

Massingue falava á margem da visita de trabalho dos membros do Gabinete da Juventude Parlamentar (GJP) ao MCT e que tinha por objectivo se inteirarem sobre os programas desenvolvidos por esta instituição em prol da juventude.

Entre as actividades desenvolvidas destacam-se o Programa Nacional Vilas do Milénio, em implementação no país desde o ano 2006, o Plano de Desenvolvimento de Recursos Humanos para a área de ciência e tecnologia, os programas de promoção de acesso das populações às Tecnologias de Informação e Comunicação, a difusão e popularização da ciência, a inovação e a criação de cientistas de amanhã.

No caso vertente das Vilas do Milénio, o titular do MCT disse ser desafio do governo “fazer com que as comunidades assumam de forma indelével os conceitos de aprender fazer fazendo” e que as instituições incorporem de forma positiva a acção colectiva e simultânea como uma das estratégias de um desenvolvimento local sustentável.

A Vila do Milénio é um programa que visa reduzir a pobreza absoluta com base no trabalho das comunidades empobrecidas através do uso das capacidades e potencialidades locais, com enfoque na expansão e uso de ciência, tecnologia e gestão de conhecimento. Massingue disse haver uma grande necessidade de formar mais jovens com técnicos e gestores de tecnologias para o desenvolvimento do país.

Por seu turno, o presidente do GJP, António Niquisse, disse que a maior preocupação do seu colectivo nesta visita é compreender “os instrumentos que poderão ser produzidos para que os direitos dos jovens empreendedores estejam garantidos”, reiterando que o GJP tudo fará para que os problemas dos jovens sejam uma agenda de trabalho no parlamento moçambicano.

Para além de António Niquisse, a Comissão integrava os deputados Edmundo Galiza Matos, Ivone Soares, entre outros.

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