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Iraque fecha passagem na fronteira com Jordânia após protestos sunitas

O Iraque fechou uma passagem na fronteira com a Jordânia, esta Quarta-feira (9), depois que os manifestantes muçulmanos sunitas bloquearam uma estrada para Síria e Jordânia como parte de um grande protesto que contesta a delicada divisão de poder do primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki.

O governo iraquiano mandou tropas fecharem o posto da fronteira de Traibil, no centro de concentração sunita da província de Anbar, onde os protestos vieram à tona no final de Dezembro depois que as autoridades prenderam os guarda-costas do ministro das finanças sunita, informaram as autoridades locais.

“O nosso trabalho foi interrompido completamente”, disse o coronel Mahmoud Mohammed Ali, vice-chefe da polícia de fronteira no local, à Reuters por telefone. “Não há camiões, não há carros de passageiros, e os funcionários nos portões não estão a trabalhar.”

As autoridades sunitas locais em Anbar disseram que o governo central havia fechado a passagem para sufocar a economia local, em uma tentativa de pressionar os manifestantes que bloquearam a rodovia principal que corta a província do deserto por mais de duas semanas.

Milhares de manifestantes estão a acampar na estrada perto do foco de resistência sunita de Ramadi, cerca de 100 quilómetros a oeste de Bagdad, antes do ponto em que ela se bifurca, com uma estrada levando à Síria e outra à Jordânia.

Os protestos tornaram-se um grande teste para Maliki, um xiita nacionalista, o qual muitos líderes sunitas acusam de marginalizar a sua vertente minoritária, impondo a sua própria autoridade e aproximando o país membro da Opep à potência xiita do Irão.

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