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Eminente agravamento do preço de combustíveis no país

O ministro da Energia, Salvador Namburete, manifestou-se, sexta-feira, “assustado” com a escalada do preço de petróleo no mercado internacional e realçou que “ “O governo está a acompanhar a evolução da situação”, prometendo medidas de ajustamento, logo que necessário.

“As medidas que a situação exigir que sejam tomadas, serão anunciadas oportunamente”, disse Namburete, evitando falar de um possível aumento de preços nos próximos dias.

A escalada de preços já se tornou insustentável para as contas públicas nacionais, facto que obrigou o executivo a reduzir em cerca de 150 mil metros cúbitos, os níveis habituais de importação de combustíveis.

“O preço de importação ronda agora os USD 500 milhões por ano. Com esse valor nós importávamos 700 a 800 mil metros cúbicos de combustíveis diversos, mas no ano passado compramos apenas 650 mil metros cúbicos, portanto é uma redução significativa da importação e consumo de combustível por causa do preço, mas a factura que pagamos foi a mais alta do que nos anos em que importávamos 800 mil metros cúbicos”, realçou Namburete.

Face a esta situação o governo vai aprovar em breve, uma lei que estabelece o uso compulsivo de misturas, nomeadamente, da gasolina e do gasóleo, com outras fontes alternativas de combustível, como forma de reduzir o impacto da importação destes na saída de divisas do país.

Trata-se de uma lei através da qual o governo antecipa a era dos biocombustíveis, que serão a base das misturas com os combustíveis fósseis, tendo como base, a experiência do Brasil, onde, a gasolina que se consome, possui 25% do etanol.

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