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Educação da população é importante para melhoria da saúde em África

As Primeiras damas africanas, que Segunda e Terça-feira estiveram reunidas em Cimeira em Los Angeles, Califórnia, nos Estados Unidos da América (EUA), defenderam que a educação da população é fundamental para resolver os problemas sanitários que os países de África enfrentam.

Nesse âmbito, elas defendem que deve ser priorizada a formação da mulher, uma vez que ela desempenha um papel primário na formação dos filhos, em particular, e da sociedade, em geral. Assim, as Primeiras Damas recomendaram que as mulheres devem ter acesso a educação para que possam perceber os fenómenos a sua volta e explicar aos filhos e esposos a importância de procurar os serviços de saúde, bem como persuadi-los a optar por boas praticas comportamentais para não contraírem doenças.

Esta é a conclusão resultante das intervenções das 15 Primeiras Damas africanas que durante dois dias (20 e 21 de Abril) estiveram reunidas na cidade norteamericana de Los Angeles, no Estado da Califórnia para discutir formas de melhorar a situação sanitária e humanitária dos seus países. Para elas, com a formação dos seus povos, os países terão profissionais de saúde que constituem recurso fundamental para a prestação dos serviços de saúde de qualidade para as populações.

Por outro lado, elas acreditam que uma população educada conhecerá as melhores práticas de prevenção de doenças, assim como terá maior consciência da importância de procurar os cuidados médicos quando for necessário. A maior parte dos países africanos é assolada por doenças preveníveis, como a malária, HIV/SIDA, enfermidades diarreicas, entre outras que constituem as principais causas de mortalidade nos países africanos. Para além das doenças, África enfrenta o problema da mortalidade materno–infantil resultante da deficiente disponibilidade dos serviços básicos de saúde.

Estas situações serão superados se as populações tiverem consciência de que é preciso cuidar da saúde. Em África existem muitos casos de pessoas que se recusam a procurar os cuidados de saúde convencionais devido a crença de que o medico tradicional ou curandeiro resolve todos os problemas. Estas são algumas situações que concorrem para o aumento do número de mortes por doenças que podem ser prevenidas.

O encontro das Primeiras Damas africanas terminou com a adopção de uma declaração dos seus cometimentos. Tomaram parte no encontro as Primeiras Damas de Moçambique, Angola, Cabo Verde, Tanzânia, Zâmbia, Swazilândia, Namíbia, Lesotho, Quénia, Camarões, Burquina-faso, Serra Leoa, Nigéria, Níger e República Centro Africana.

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