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Edilidade combate violações da postura camarária

O Conselho Municipal da cidade de Nacala-Porto iniciou na terça-feira uma campanha de recolha de viaturas que exploram de forma ilegal, por falta de licenciamento, o serviço de transporte semi-colectivo urbano de passageiros.

Em simultâneo, a edilidade desencadeou uma campanha contra o estacionamento à margem das leis de viaturas pesadas de transporte de cargas. Raimundo Machel, vereador do peloro dos Transportes e Trânsito no Conselho Municipal de Nacala-Porto, disse que os operadores do vulgo “chapa cem” mostram alguma relutância no sentido de legalizar o exercício da actividade que desenvolvem, facto que lesa a edilidade em avultadas somas que podiam engrossar as magras receitas municipais.

Acrescentou que esforços foram desenvolvidos pela edilidade e a polícia da República no sentido de persuadir os operadores do “chapa cem” no sentido de cumprir a postura camarária, bem como o regulameto da actividade que desenvolvem acordada em vários encontros com a edilidade onde foi vincada a necessidade de cumprir as rotas previamente estabelecidas. Neste momento, os “chapas” exploram a rota Baixa- Mercado Municipal da cidade alta.

Esta atitude prejudica os utentes da rota Baixa-Mocone que, devido ao facto, deixam de criticar a edilidade, segundo Raimundo Machel. A fonte acrescentou que o estacionamento de camiões de grande tonelegem nos passeios ao longo das principais artérias da cidade, bem como a circulação em áreas proíbidas da cidade devido à sua tonelagem que acelera a degradacao das estradas da cidade e já não vai ser tolerada pela edilidade. O parque automóvel, que criamos recentemente, tem capacidade para estacionamento de 40 cavalos contra o pagamento de um valor fixado em 750 meticais diários.

O que não acontece e, por isso, temos que tomar medidas para desencorajar estas práticas através de medidas administrativas previstas no código de postura camarária e que foram, previamente, dadas a conhecer aos operadores deste ramo- disse Machel. A cidade de Nacala possui o maior porto de águas profundas de África Oriental e serve países como o Malawi, além das províncias do norte, nomeadamente Niassa, Cabo Delgado e Nampula, incluíndo a central da Zambézia.

Escalam naquele porto camiões idos das províncias do sul para o transporte de madeira, produtos agrícolas entre outros.

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