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Disponíveis 22 milhões de dólares para acções da ‘CARE’ no pais

A CARE Internacional tem disponíveis 22 milhões de dólares norte-americanos para financiar parte do seu Plano Estratégico 2009-11, que contempla acções de combate a vulnerabilidade das comunidades moçambicanas.

Com o plano, a CARE espera, basicamente, que meio milhão de pessoas marginalizadas na área rural moçambicana transitem da pobreza crónica para serem capazes de superar emergências ate 2011. “Já temos 22 milhões de dólares provenientes de doadores, tais como a USAID, Inglaterra, Noruega, Dinamarca, entre outros. Mas temos que trabalhar muito mais para que aumentemos o fluxo de fundos para a nossa acção em Moçambique”, disse a Directora da CARE Internacional para Moçambique, Barbara Jackson.

Falando a jornalistas moçambicanos, em Washington, a margem da Conferencia da CARE Internacional que arrancou na terca-feira na capital politica norteamericana e que conta com a participação especial da Primeira Dama de Moçambique, Maria da Luz Guebuza, Jackson, sem se referir as necessidades globais do Plano Estratégico, frisou que “não podemos calcular o défice das necessidades, mas esta mais do que claro que com mais recursos faríamos muito mais”.

A Primeira Dama de Moçambique é uma das convidadas a participar neste encontro, juntamente com as suas homologas do Quénia e Serra Leoa, para ajudar a entender o mundo da necessidade de se continuar a apoiar os países necessitados, dando contribuições de como é que tem se trabalhado no combate a pobreza, espelhando as dificuldades e os sucessos que tem vindo a ser enfrentados e/ou alcançados. Fazendo uma breve análise do resultado das acções de luta contra a pobreza no pais, Jackson disse haver muita diferença entre a forma como a ajuda era recebida um pouco depois do fim da guerra em Moçambique, em 1992, e actualmente.

“Julgo que há muita diferença entre a forma como a ajuda era recebida nos anos que sucederam o fim da guerra e actualmente. Hoje o pais tem varias oportunidades sociais e económicas que dantes. O acesso a educação e a saúde, por exemplo, melhorou bastante no pais’, disse a Directora da CARE Internacional para Moçambique. Mesmo assim, ela reconhece a persistência de mais desafios como é ocaso, segundo disse, da jovem rapariga que ainda precisa de ser olhada com atenção, por continuar a se destacar na componente marginalização.

As palavras de Jackson, quanto a melhoria da situação social e económica no pais, podem ser ainda sustentadas com o facto de, nos anos 90, Moçambique ter sido considerado um dos países mais pobre do mundo, facto que presentemente tem estado a ser contrariado por se testemunhar um forte crescimento na recuperação económica, graças, em parte, ao apoio de investidores e instituições financeiras internacionais, o que permitiu o alivio da divida e ressurgimento do sector da agricultura.

A CARE Internacional é uma organização humanitária líder no combate global a pobreza. Sem fins políticos, esta organização opera em mais de 65 países da Africa, Ásia, América Latina, Médio Oriente e Leste Europeu, atingindo mais de 50 milhões de pessoas em comunidades pobres. A Conferencia da CARE Internacional decorre desde hoje ate Quarta-feira (11 a 12 de Maio), em Washington, mas a agenda da Primeiradama de Moçambique vai continuar ate a próxima Sexta-feira.

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