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Bósnia inicia julgamento de muçulmanos por crimes de guerra

Oito oficiais bósnios muçulmanos da época da guerra começaram a ser julgados, Quinta-feira, 20 anos depois do início do conflito que durou de 1992 a 1995.

Eles são acusados de torturar e abusar dos sérvios presos nos campos de detenção perto da capital Sarajevo.

Poucos casos foram abertos contra oficiais muçulmanos depois da guerra, alimentando as acusações dos sérvios contra as autoridades de Sarajevo pela prática duma justiça selectiva.

Neste caso mais recente, os guardas do campo e oficiais são acusados por crimes cometidos em três campos de detenção no subúrbio de Hadzici, em Sarajevo, durante o cerco de 43 meses à cidade pelas forças bósnias sérvias nas colinas.

O promotor Marjan Pogacnik disse que quatro prisioneiros morreram nos campos. “Os prisioneiros de lá eram levados aos  corredores e espancados ou forçados pelos guardas a espancar os outros até desmaiarem”, disse Pogacnik.

“Eles não tinham assistência médica nem acesso às agências humanitárias internacionais.”

Cerca de 11,5 mil pessoas morreram durante o cerco a Sarajevo, enquanto as forças sérvias bósnias capturavam grandes partes do país e praticavam uma “limpeza” de não-sérvios depois de os muçulmanos e croatas terem votado pela independência da Jugoslávia socialista.

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