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Bandidos matam cidadão chinês e apoderam-se de duas AKM no Búzi

Um cidadão de nacionalidade chinesa, identificado pelo nome de Wan, de 45 anos de idade, que estava afecto a uma companhia de cultivo e processamento de arroz no distrito do Búzi, província de Sofala, foi assassinado no seu local de trabalho, no último domingo (22), por supostos bandidos a monte, os quais se apoderaram de duas armas do tipo AKM da Polícia, uma viatura, 300 mil meticais, 500 dólares norte-americanos e dois telemóveis.

O crime aconteceu por volta das 13h00 na empresa Lianhe Africa Agriculture Development CO Limitida, sita na zona de Cherimónio, na localidade de Inharongue.  Trata-se de uma firma instalada em 2013 e que iniciou as actividades em 2014.

O @Verdade apurou que o crime foi cometido por um grupo de 10 elementos, os quais, chegados àquelas firma, aproveitaram-se da distracção de dois agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) que garantiam a segurança do local. Consta que os polícias abandonaram as suas armas na guarita onde permaneciam enquanto vigiavam as instalações e foram almoçar.

O pessoal que se encontrava na empresa, inclusive a vítima alvejada mortalmente quando tentava oferecer resistência, foi encurralado. As duas armas, ora em poder da gangue, pertencem ao Comando Distrital da PRM no Búzi.

O corpo da vítima encontra-se na morgue do Hospital Central da Beira. Instado a pronunciar-se sobre esta desgraça, Daniel Macuácua, porta-voz do Comando da PRM em Sofala, fugiu com o rabo à seringa. Ele pediu para que aguardássemos e que em pouco tempo iria retornar a chamada, o que não aconteceu até ao fecho desta edição, pese embora tenhamos insistido em ouvir a sua versão.

Da embaixada da China, também não foi possível obter detalhes nem saber que passos estão em curso com vista ao esclarecimento deste crime porque a pessoa indicada para o efeito não se encontrava no seu local de trabalho.

Deste modo, Daniel Macuácua esquivou-se igualmente de prestar esclarecimentos sobre um problema de criminalidade que inquieta os moradores do bairro da Manga, na cidade da Beira. Segundo um residente daquela zona, a Polícia Comunitária constituída para garantir a ordem e a tranquilidade pública está a protagonizar desmandos que consistem em agressões físicas e a proibição de as pessoas se movimentarem a partir da meia-noite.

Segundo o cidadão que denunciou tal situação, por causa da incidência de casos em questão chegou-se à conclusão de que a força criada para ajudar a PRM no combate ao crime é composta, na sua maioria, por marginais que fazem patrulhas “sem nenhuma identificação” e com recurso a “paus e pedras”. O referido grupo esconde-se em lugares não devidamente iluminados com o intuito de surpreender gente, assustá-la e fingir que se trata de pessoas de má-fé.

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