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Atraso de salário condiciona o arranque das aulas na Zambézia

Um número considerável de professores dos distritos de Mocuba e Milange, na província da Zambézia, está à espera do salário de Janeiro para voltar a dar aulas, alegadamente porque não têm meios para se fazerem aos seus postos de trabalho.

O grupo afectado pelo atraso do ordenado de Janeiro passado aufere via um sistema de pagamento denominado “E-Folha”, o qual está a criar um clima de descontentamento no seio dos pedagogos. “Além de transporte, estávamos a confiar no salário de Janeiro para comprar comida para as nossas famílias. Assim não podemos ir à escola porque nem temos comida”, disse-nos um dos educadores.

Segundo os professores, os vencimentos são canalizados para as suas contas bancarias até o dia 28 de cada mês, o que em Janeiro não aconteceu. Sobre este assunto, o director dos Serviços Distritais da Educação, Juventude e Tecnologia de Mocuba, Alberto Armando, explicou que houve problemas administrativos, porém, já foram ultrapassados. A partir de segunda-feira (10) os docentes serão pagos.

Enquanto essa promessa não se concretiza, Alberto Armando apela aos docentes para que se dirijam aos seus postos de trabalhos e leccionem com vista a não comprometerem os planos de actividades das escolas onde estão afectos.

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