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Zoneamento agro-ecológico arranca em cinco províncias

Cinco províncias do centro e norte do país, respectivamente Sofala e Manica, bem como Nampula, Cabo Delgado e Niassa, vão beneficiar de um programa promovido pelo governo visando o zoneamento agroecológico que inicia ainda este ano e que visa essencialmente localizar e quantificar as terras aráveis para exploração sustentável na perspectiva do incremento dos níveis de produção e produtividade, segundo revelou José Pacheco, ministro da Agricultura.

Pacheco explicou que a campanha agrícola 2012/13 será determinante para aquilo que são as perspectivas do governo de produzir alimentos para satisfazer as necessidades internas e olhar o mercado regional como uma oportunidade para negócios e consequente melhoraria da posição da nossa economia no contexto continental.

Vamos utilizar todas as alternativas à nossa disposição para estimular a produção e a produtividade até atingir os níveis de satisfação das necessidades alimentares das populações e posicionar o país no patamar dos países que mais exportam para o mercado regional e continental – disse.

José Pacheco acrescentou que o zoneamento agro-ecológico naquelas províncias vai implicar o reassentamento de famílias que, segundo dados preliminares, vivem dentro de áreas destinadas exclusivamente à produção agrícola e pastagem do gado.

Após a conclusão do zoneamento agro-ecológico das cinco províncias do norte e centro do país, o governo estará dotado de informações sobre o que fazer no sentido de atrair investidores para transformação local dos produtos agrícolas e pecuários.

Facto que pressupõe a disponibilidade de energia eléctrica fiável bem de infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias para garantir o escoamento da produção para os potenciais mercados.

Debruçando-se sobre os corredores regionais, José Pacheco observou que o de Maputo é aquele que, dentre os três, reúne melhores infra-estruturas, nomeadamente de energia eléctrica da rede nacional, sistemas rodoviários e ferroviários para apoiar o sector produtivo agrícola e pecuário.

Entretanto, reconheceu que os corredores da Beira e de Nacala assim como o Vale do Zambeze, que considerou um manancial de riquezas naturais, vão precisar de trabalhos tendentes ao aprimoramento das condições existentes em termos de infra-estruturas de transporte e energia eléctrica para que possa servir melhor aos seus utentes.

No entanto, José Pacheco entende que o aumento dos efectivos de gado bovino e caprino no país passa pela mudança de atitude por parte dos técnicos pecuário existentes, porque já não se preocupam em recomendar aos criadores os aspectos que conduzem a multiplicação das espécies sendo que o animal macho é que se preocupa em acasalar as fêmeas que existem em abundância dentro de uma manada- lamentou.

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