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Zonas rurais: primeiras bombas de combustível prontas no segundo trimestre

Os primeiros postos de abastecimento de combustíveis líquidos nas zonas rurais em Moçambique poderão estar prontos no início do segundo trimestre deste ano, segundo revelou a AIM a presidente do Fundo de Energia (FUNAE), Miquelina Menezes.

Segundo a fonte, as obras de construção dos 20 postos de abastecimento de combustíveis líquidos em curso no país estão a decorrer a bom ritmo, não obstante algumas dificuldades de acesso aquelas zonas.

As 20 bombas de combustíveis estão a ser construídas no âmbito do Projecto de Expansão do Acesso aos Combustíveis Líquidos ao abrigo do Incentivo Geográfico.

O Incentivo Geográfico é um fundo criado pelo Governo para apoiar a expansão geográfica do acesso a combustíveis nas zonas recônditas.

“Nós esperamos ver os primeiros resultados do projecto a partir de Abril, por tanto esperamos que as primeiras bombas de combustíveis estejam prontas no início do segundo trimestre”, disse. De acordo com Menezes, enquanto as obras de construção das bombas de combustíveis decorrem nos 20 distritos seleccionados, o FUNAE está paralelamente a procura de gestores para aqueles empreendimentos.

Por outro lado, o FUNAE e a empresa pública Petróleos de Moçambique (Petromoc) estão a estudar formas de fazer chegar o combustível àqueles locais. Miquelina Menezes revelou a AIM que o FUNAE lançou um concurso público para a selecção dos gestores das bombas de combustíveis, porém a participação não satisfez as expectativas.

Segundo Menezes, devido a esta situação, o FUNAE decidiu procurar os gestores destes empreendimentos dentro das localidades onde as bombas estão a ser erguidas, como os comerciantes locais, que poderão aumentar o seu negócio com a venda de combustível.

“Nós estamos com dificuldades de encontrar os gestores das bombas de combustíveis e já lançamos um concurso público, mas não tivemos grande participação. Achamos que vamos trabalhar com os comerciantes locais porque será muito mais fácil para estes do que para pessoas que vêm de outras zonas gerir as bombas”, explicou.

“Há zonas de difícil acesso e temos que encontrar alternativas para que pessoas privadas possam transportar o combustível até aqueles locais em carros pequenos.

Estamos a usar a experiência da Petromoc”, acrescentou.

Nesta que é a primeira fase do projecto de Expansão do Acesso aos Combustíveis Líquidos são abrangidos os distritos de Chigubo e Massangena (na província de Gaza), Funhaloro e Mabote (Inhambane), Cheringoma e Gorongosa (Sofala), Machaze e Macossa (Manica), bem como Ile e Maganja da Costa (Zambézia), Changara e Chiúta (Tete). Ao nível da zona norte, o projecto abarca os distritos de Murrupula, Mossuril e Mongicual, em Nampula, Balama e Palma, em Cabo Delgado, bem como Metangula, Marrupa e Mavago, em Niassa.

Estes empreendimentos terão sistema de abastecimento de água, bem como painéis solares, isto em zona onde não há energia electrica. Onde houver electricidade, a rede será puxada para o local da bomba para que esta possa funcionar.

Esta primeira fase deverá terminar no segundo semestre deste ano, com a conclusão das 20 bombas, segundo afiançou Menezes.

Depois seguirá a segunda fase, que em principio também vai compreender a construção de 20 bombas em locais ainda por identificar.

Segundo regras estabelecidas pelo Governo, as bombas de combustíveis deverão ser erguidos há uma distância de 100 quilómetros da bomba existente nessa região. A meta do Governo é que todos os 128 distritos do país tenham pelo menos um posto de abastecimento de combustíveis líquido até 2012.

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