A província central da Zambézia detinha no segundo trimestre de 2013 a maior taxa do sector informal no país, estimada em 27,6%, com a região Centro a deter 53,8% do universo, contra 17,6% da região Sul.
Quando analisada a distribuição por área de residência verifica-se que 81,2% dos informais residem na área rural, com a região Centro acima da média com 89,2% e que nas províncias da Zambézia, Tete, Manica e Gaza a percentagem da população no sector informal nas áreas urbanas tem um peso de 90%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Realça a instituição que a província de Maputo apresenta uma relativa paridade de informais entre a área urbana e a área rural, explicando a seguir que da população total ocupada no sector informal cerca de 56% são mulheres. No Sul e no Centro há mais mulheres no sector informal, enquanto no Norte há uma relativa paridade.
Turismo
Entretanto e ainda no decurso do segundo trimestre de 2013, aproximadamente 1,5 milhão de pessoas residentes em Moçambique realizara, pelo menos, uma viagem dentro do país, número que representa uma diminuição de cerca de 8% quando comparado com o número de viajantes declarados no 1º trimestre de 2013.
A província de Nampula registou o maior número de deslocações, com 19,6% do total, seguindo-se Maputo com 14,2%.
Considerando as deslocações por motivo de viagem, o principal motivo das deslocações dos turistas teve a ver com visitas a familiares e amigos.
Por outro lado, os turistas continuaram a usar os autocarros como principal meio para as suas deslocações, tendo passado de 74,2%, no 1º trimestre, para 80,3% neste período, seguindo-se carros pessoais/alugados, com 11,2% contra 12,1% do trimestre passado.
O meio de transporte aéreo deixou de ser o menos usado, apesar da queda de 0,5% para 0,3% do total de turistas que optaram por este meio, sendo neste período em análise o táxi com 0,1% o meio menos usado pelos turistas. A despesa diária média dos turistas é de 347,20 meticais, contra os 380 meticais do 1º trimestre de 2013, segundo igualmente o INE.
A maior despesa média diária foi efectuada por residentes da província de Nampula, com cerca de 600 meticais, enquanto nas províncias de Manica e Zambézia há um aumento da despesa em relação ao trimestre anterior, respectivamente de 48,1 pontos percentuais e 39,2 pontos percentuais, respectivamente.
No período em análise, o nível de gastos foi de aproximadamente 2,1 mil milhões de meticais em despesas diversas, o que representa uma diminuição em 6,3% quando comparado com o valor gasto no 1º trimestre.
A duração média da visita é de cerca de três noites por turista, contra as 3,5 noites registadas no 1º trimestre, enquanto no 1º trimestre os turistas da província de Nampula eram os que mais tempo permaneciam fora da sua residência habitual (4,1 noites por turista), já neste trimestre os que mais tempo permaneceram fora do seu ambiente habitual foram turistas residentes na província de Cabo Delgado com cerca de 3,5 noites por turista, seguidos dos das províncias de Sofala e Niassa.