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Xiconhoquices da semana: Demissão de Jorge Ferrão; Reforma da Administração Pública; Assassinatos

Xiconhoquices da semana: Investimentos do Banco Mundial em combustíveis fósseis; Endividamento das Empresas Públicas; Crise de gás de cozinha

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Demissão de Jorge Ferrão

Já ninguém se surpreende com as decisões estapafúrdias tomadas pelo Presidente da República. E uma dessas decisões é a exoneração de Jorge Ferrão do cargo de ministro da Educação e Desenvolvimento Humano, não obstante os trabalhos notórios que este vinha fazendo naquele ministério. A demissão de Jorge Ferrão não passa de uma Xiconhoquice deveras preocupantes, uma vez que revela a falta de bom senso por que ainda se rege o nosso Chefe de Estado. Em pouco tempo que esteve a frente do problemático Ministério da Educação, Ferrão imprimiu uma nova dinâmica, mostrando que é possível salvar este sector moribundo. Mas, enfim, parece que o PR anseia ver o nosso sistema de Educação a afundar no pântano da desgraça.

Reforma da Administração Pública

Há situações neste país que soam a uma piada de muito mau gosto, é o caso da Reforma da Administração Pública. Após anos e anos a fazerem dos cofres públicos de propriedade privada de um bando de corruptos atrelados no poder, o Conselho Ministros de Filipe Nyusi aprovou um Plano de Acção da Estratégia da Reforma da Administração Pública que tem como enfoque a prevenção e combate à corrupção. Está claro que o Governo da Frelimo anda desnorteado e agora quer fazer crer aos moçambicanos que está preocupado com a corrupção que grassa no país. Corruptos preocupados com a corrupção é, sem dúvidas, o cúmulo do cinismo e falta de vergonha na cara. Tudo isso não passa de uma peça de teatro mal encenado para o povo ver e aplaudir.

Assassinatos

A onda de criminalidade está cada vez mais assustador. Todas as semanas, são registados assassinatos de cidadãos moçambicanos, e não só, sob olhar inoperante das autoridades policiais. Pelo menos, em média, por dia, uma pessoa é vítima. Se não são uns simples cidadãos, são indivíduos que pertecem aos partidos da Oposição, com destaque para os membros da Renamo. Aliás, diante dessa situação, a Polícia da República de Moçambique (PRM) continua a fingir que procura os malfeitores, afirmando que já tem pista e está no encalço dos mesmos. Os casos mais recentes de assassinatos são de um empresário português, uma cidadã de nacionaliade australiana e cidadão albino. Com excepção do primeiro, a Polícia moçambicana continua de braços cruzados como se o assunto não lhe dissesse respeito.

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