Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

Xiconhoquices da semana: Aumento do preço da energia; Dívidas da Empresa Maputo Sul; Financiamento da importação de combustíveis

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Aumento do preço da energia

Definitivamente, o Governo de Filipe Nyusi não tem piedade da sua população. Ao invés de amenizar o sofrimento de milhões de moçambicanos, Nyusi e os títeres esforçam-se a sacrificar o cidadão honesto com subidas galopantes de preços de bens essenciais. A título de exemplo, pela quarta vez Filipe Nyusi aumentou o preço da energia eléctrica em Moçambique. O mais caricato é que o aumento que vigora desde o passado dia 1 de Março só afecta aos seus “patrões”, são mais 21 por cento na factura do povo e nenhum aumento para as grandes empresas e mega projectos. Aliás, desde que se tornou Presidente, o auto-intitulado nosso “empregado” já aumentou este serviço básico mais de 125 por cento. É, sem dúvidas, mais uma das Xiconhoquices que o Governo da Frelimo nos tem habituado.

Dívidas da Empresa Maputo Sul

Como senão bastasse as dívidas ilegais contraídas pelo Governo da Frelimo, que esta a deixar a população sem eira nem beira, esta semana os moçambicanos foram surpreendidos com a notícia dando conta que a Empresa de Desenvolvimento de Maputo Sul, cuja missão foi dada como cumprida após inauguração da ponte Maputo – Katembe e da estrada Circular da capital moçambicana, deixa para o erário dívidas de 39,2 biliões de meticais à China, outros 2,8 biliões de meticais à banca moçambicana e fechou o exercício de 2017 com um resultado líquido de 8,2 biliões de meticais negativos. A empresa acumulou ao longo destes 9 anos um bilionário, passivo que deixa para os moçambicanos pagarem. É caso para perguntar: que mal fizeram os moçambicanos?

Financiamento da importação de combustíveis

A promiscuidade entre o Estado e negócios pessoais de algumas figuras ligadas ao partido no poder é de bradar aos céus. Prova disso é que o Governo de Filipe Nyusi, que decretou o término do seu ónus na emissão de garantias bancárias para a aquisição de combustíveis líquidos, endividou o povo em mais de 22 biliões de meticais para financiar a importação de gasolina, gasóleo, GPL e petróleo de iluminação durante o ano de 2018. No mesmo período investiu somente 22 biliões de meticais em todo o sector da Saúde. Isso mostra claramente os interesses “obscuros” nesse negócio, que tem hepotecado o futuro de milhões de moçambicanos.

WhatsApp
Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

error: Content is protected !!