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Xiconhoquices da semana: Acidentes de Viação; Reestruturar empresas estatais; G40 na Comissão Mista

Xiconhoquices da semana: Investimentos do Banco Mundial em combustíveis fósseis; Endividamento das Empresas Públicas; Crise de gás de cozinha

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Acidentes de Viação

Nos últimos tempos, as estradas moçambicanas tornaram-se mortíferas. A cada dia que passa crescente de forma assustadora o número de acidentes de viação, causando perdas humanas e materiais irreparáveis. A título de exemplo, na semana finda, cinco pessoas perderam a vida, duas das quais numa colisão violenta entre carros, na capital moçambicana. Outros 13 indivíduos ficaram feridos, das quais 11 com gravidade, devido a um total de oito acidentes de viação. Na semana passada, um acidente vitimou quatro pessoas em Nampula. Esta semana quatros pessoas pereceram e igual número contraiu ferimentos graves e ligeiros no distrito de Boane. O mais indignante é o facto de os incidentes serem fruto de negligência aguda dos automobilistas. Aliás, a Polícia moçambicana tem quota-parte de culpa nessa triste situação.

Reestruturar empresas estatais

O Estado moçambicano, sob o comando do Governo da Frelimo, é indubitavelmente campeão em Xiconhoquices. A cada semana brinda-nos com tamanha falta de sensatez, mostrando a sua incompetência mórbida. No cúmulo da sua insensatez, o Executivo de Nyusi pretende avançar com a reestruturação financeira de pelo menos 20 empresas onde tem interesses empresariais e que considera-as estratégicas e viáveis, todavia ignora de forma pornográfica de incluir a Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM), a Proindicus e a Mozambique Asset Management (MAM), que custam ao povo mais de 2 biliões de dólares norte- americanos. Enfim, quando se é governado por um bando de necrófagos não se pode esperar algo diferente. Quanta Xiconhoquice!

G40 na Comissão Mista

Se se podia ter esperança num final feliz no que diz respeito à preparação do encontro entre o Presidente da República e líder da Renamo, agora fica claro que a situação vai ficar pior do que já estava. Tudo porque Filipe Nyusi decidiu remodelar a para integrar a comissão mista de preparação do encontro com vista ao alcance da paz em Moçambique. Ou seja, António Hama Thai e Edmundo Galiza Matos Jr. foram substituídos pelos juristas António Boene e Eduardo Chiziane, que se vão juntar a Jacinto Veloso, Benvinda Levi e Alves Muteque. Dito em outras palavras, Nyusi indicou indivíduos que compõem o famigerado G40, conhecidos pelos seus posicionamentos fundamentalistas em defesa da Frelimo a troco de tachos. Enfim..!

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