Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhocas na semana finda:
1. Francelina Xiconhoca Romão
Francelina Romão, a voluntariosa porta-voz do Ministério da Saúde (MISAU) perdeu uma excelente oportunidade de engravidar o silêncio. Poucos Xiconhocas tiveram tamanha ousadia. Para que todos compreendam é bom repetir o que educada senhora disse: “vocês é que vieram pedir emprego”.
Assim mesmo, como quem fala num colman de venda de gelinhos a Xiconhoca referiu-se aos profissionais da Saúde. Muito inteligente a senhora.
Nunca deve ter entrado numa unidade sanitária pública para tratar seja o que for. Por isso não nos devemos espantar com esse tipo de comportamento de quem julga que no país dos atropelos não existam cidadãos que conheçam os seus direitos.
2. Sérgio das Chantagens Sangarote
Há um docente que faz furor em Vilanculos. Anda na boca da juventude da vila, mas isso não acontece pela sua competência enquanto docente ou pelo seu rosto. O homem é um verdadeiro encosto para os estudantes da Escola Superior de Desenvolvimento Rural.
Aos fins-de-semana o homem anda aos berros com a aparelhagem sonora do veículo no qual se faz transportar com outros docentes igualmente Xiconhocas. A sua mesquinhez vai mais longe e as raparigas que o digam.
Muitas, dizem um pouco por toda a vila, tiveram de se deitar nos seus imundos lençóis para conseguirem ter bons resultados na cadeira que ele lecciona. Um homem realmente pequeno, esse Sérgio Sangarote.
3. Polícia de Investigação Criminal
A notícia correu célere e espalhou-se via WhatsApp: uns Xiconhocas levaram detido o presidente da Associação Médica de Moçambique, Jorge Arroz. Os Xiconhocas acusaram um homem que representa a luta pelos direitos de uma classe de crime de sedição.
Há quem diga que o problema do país é que existem pessoas que julgam que certas acções vergonhosas significam prestar um serviço ao partido no poder.
Até pode ser, mas um Xiconhoca só age desse modo com o consentimento e cumplicidade de outro Xiconhoca maior. E esse está na cadeira mais alta do partido que não gosta dos profissionais da Saúde.