Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:
FIR
É preciso mergulhar nos eruditos tomos da psicologia para entender as motivações por detrás das acções ou do comportamento dos energúmenos (leia-se Xiconhocas) por que são constituídas as Forças de Intervenção Rápida (FIR). A nossa (se é que podemos considerar nossa) Polícia anti-motim é o exemplo mais acabado de ignorância aguda. É, na verdade, um bom exemplo de uma polícia que age nos antípodas da sensatez.
Armados até aos dentes, os agentes dessa força paramilitar são instrumentalizados pelo partido no poder para matar sem dó nem piedade os seus próprios pais, irmãos e filhos, semeando o luto nas famílias moçambicanas. Xiconhocas.
Verónica Macamo
Existem algumas figuras públicas no país que devem estar a enfrentar momentos de falta de lucidez. A presidente do Parlamento moçambicano, Verónica Macamo, é um exemplo vivo disso. Depois das suas afirmações grosseiras segundo as quais o seu partido iria recuperar a gestão da cidade de Quelimane mesmo que isso custasse sangue, desta vez veio a público desmentir tais declarações.
Mas o que intriga os nossos leitores é o facto de um tal brigadeiro da Renamo ter sido preso por ler um comunicado, mas a senhora da Frelimo continua imune depois de proferir palavras terroristas, que culminaram com a morte de cidadãos inocentes.
STAE
As bolas de árvores de Natal e o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) têm praticamente a mesma finalidade: cosmética. Mas diga-se em abono da verdade que as bolas têm mais utilidade numa árvore de Natal do que o STAE em Moçambique.
Nas últimas eleições autárquicas ficou evidente esse facto. Ou seja, ficou claro que o STAE é um braço direito do partido no poder, razão pela qual ajudou a Frelimo a ganhar as eleições na maioria dos municípios. Bando de Xiconhocas!
