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Xiconhoca da semana: Arão Nhancale; Esperança Bias; NzaraYapera

Xiconhoca da semana: Mulher que trancou as filhas em casa e ateou fogo; Jorge Khalau prometeu...

Os leitores do @Verdade nomearam esta semana os seguintes Xiconhocas:

1. Arão Nhancale

Pela terceira vez Arão Nhancale volta ao espaço de onde, segundo os nossos leitores, nunca devia ter saído: a cadeira de Xiconhoca. É um Xiconhoca por convicção e vocação. Tem muito jeito para trocar as mãos pelas pernas e sair sempre mal na fotografia. Desta feita, foi movida uma moção de censura contra ele no seu próprio partido.

Ou seja, na casa-mor dos Xiconhocas, Nhancale foi decretado rei vitalício por justa causa. As suas obras falam por si. Nhancale é conhecido pelas suas promessas vazias. Há dias disse que cumpriu o seu manifesto e nós soltamos uma sonora gargalhada. Essa crença só pode ser fruto de um distúrbio mental qualquer ou da hipocrisia total e completa de um Xiconhoca de carreira.

2. Esperança Bias

A ministra dos Recursos Minerais é uma Xiconhoca da pior espécie. Essa de marcar uma reunião com as organizações da sociedade civil três dias antes da data devia constar nos tratados de sacanice. O pior é que o convite, se assim quisermos chamar, não vinha alicerçado por nenhum documento para situar a sociedade civil.

O debate durou 2h30 minutos e apenas 40 minutos foram reservados ao debate da exploração de recursos naturais. Brincadeira de muito mau gosto. Assim, desse modo Xiconhoca, o Governo legitimou o debate e a exploração desenfreada de recursos no país. Esperança Bias assinou com o sal do seu próprio arbítrio a desgraça do povo lindo e maravilhoso do reino dos patos.

3. Nzara Yapera

A tentativa de silenciar a Imprensa, em última análise, constitui a forma mais vil de actuação de um Xiconhoca. A empresa NzaraYapera forneceu gato por lebre e, como é normal num Xiconhoca, não gostou quando a corajosa Rádia Catandica denunciou a falcatrua das sementes falsas.

A solução encontrada por aquela empresa Xiconhoca foi mover uma acção judicial contra o coordenador daquele órgão de informação comunitário. Que a semente não germinou é um facto. Que os camponeses não produziram é outro facto. O crime de Jonh Chekwa foi simplesmente reportar a verdade. E, como os Xiconhocas não gostam, teve de responder em tribunal.

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