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Vitória eleitoral representa confiança do povo na Frelimo

Frelimo, partido no poder em Moçambique, considera que a sua vitória esmagadora nas eleições de 28 de Outubro passado representa a confiança da população depositada em si e ao seu candidato presidencial, Armando Guebuza.

Os resultados deste escrutínio (ainda não validados pelo Conselho Constitucional) indicam a vitória de Guebuza por uma margem de 75 por cento dos votos validamente expressos em todo o território nacional e no estrangeiro e do seu partido, que obteve 74,66 por cento do total dos votos.

Falando sobre estes resultados, o Secretário do Comité Central da Frelimo para Mobilização e Propaganda, Edson Macuacua, disse que essa vitória esmagadora representa a confiança depositada à Frelimo e o seu candidato pelos moçambicanos e uma responsabilidade acrescida para o seu partido na busca de resposta para as expectativas e os anseios dos cidadãos.

“Os moçambicanos demonstraram que têm um elevado nível de auto-estima e de maturidade política. Ao eleger a Frelimo e o Presidente Armando Emílio Guebuza com 75 por cento de votos, não só se renovou a legitimidade democrática à Frelimo, como também se acresceu a responsabilidade da Frelimo e do Presidente Armando Emílio Guebuza para que continuem a cumprir a sua nobre missão de servir a Pátria e o Povo moçambicano”, disse Macuacua, em entrevista ao jornal “Notícias”.

Para Macuacua, essa vitória deveuse, em primeiro lugar, a “Presidência Aberta e Inclusiva” que durante o mando prestes a terminar permitiu ao Chefe do Estado ter a possibilidade de dialogar e interagir com o povo de forma sistemática, e, por outro lado, ao desempenho positivo do Governo, no geral, e particularmente no sucesso da política de desconcentração e descentralização de funções, competências e recursos para órgãos locais.

O dinamismo dos membros, brigadas e órgãos do partido Frelimo, o papel activo e mobilizador da Primeira- Dama da República e a maturidade política dos moçambicanos são outros factores que, segundo Macuacua, determinaram a vitória da Frelimo e do seu candidato presidencial nesta corrida eleitoral.

Ainda nessa entrevista, Macuacua negou que essa vitória (que garante uma maioria absoluta da Frelimo no Parlamento) seja o fim da democracia no país, tal como vaticinam algumas correntes de opinião, considerando essa observação como sendo resultante de uma leitura equivocada da lei.

“É uma leitura equivocada. A democracia tem valor e dignidade constitucional; ela está consagrada na leimãe. O fundamento da democracia é que a soberania reside no povo e que o povo escolhe livremente a sua liderança, e é o que está a acontecer em Moçambique”, explicou.

Por outro lado, Macuacua acrescentou que a democracia não se esgota no mero exercício de voto, pois ela constitui a participação dos cidadãos na vida política, económica, social e cultural do país, facto que deverá acontecer também no próximo mandato. “Aliás, este é um processo de construção permanente e assente no respeito pela vontade popular, por isso as presentes eleições representaram a consolidação da democracia moçambicana”, sublinhou Edson Macuacua.

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