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Vieira orienta primeira sessão ordinária do Governo de Sofala

O novo Governador da Província de Sofala, Maurício Vieira, orienta esta quinta-feira a primeira sessão ordinária do executivo local, segundo indicou uma fonte do seu gabinete, que, entretanto, não avançou a agenda do encontro.

Sabe-se que o Governo Provincial de Sofala é composto por 17 membros efectivos incluíndo o Secretário Permanente Provincial e seis convidados permanentes que se reúne ordinariamente, de 15 em 15 dias, de acordo com a legislação dos Órgãos Locais do Estado e decorrem igualmente sessões extraordinárias.

Maurício Vieira que iniciou funções de Governador de Sofala esta segunda- feira, em substituição de Alberto Vaquina, ora nomeado Governador de Tete, herda uma província cujo ambiente sócio-político considera-se favorável ao exercício normal das actividades económicas, sociais e políticas, dentro do quadro legal vigente, exceptuando a situação específica nos distritos de Cheringoma e Marínguè caracterizada pela persistência de homens armados da Renamo.

A população de Sofala, de acordo com o censo de 2007, é de 1.642.636 habitantes, sendo que a Esperança de Vida (em anos) é de 45.2, abaixo da média nacional que é de 49.4, e a incidência da pobreza é de 36.1 contra 54.1 a nível nacional. A Taxa Global de Fecundidade (número de filhos) é de 4.8, também a baixo da média nacional que é de 6.0, e possui uma taxa de mortalidade materna (em percentagem) de 201.0, muito acima da taxa nacional que é de 156.0.

Também possui uma taxa de prevalência do hiv sida (em percentagem) mais crítica que a da nação, 23.0 contra 15.0. A taxa de analfabetismo é de 43.3 por cento contra 50.4 por cento a nível nacional e a taxa de desemprego é de 21.2 por cento contra 18.7 da nação. A taxa de cobertura do abastecimento de água potável na província é de 54.7 por cento.

No último quinquénio (2005/ 2009) a Província de Sofala alcançou um crescimento médio anual da produção global de 10.88 por cento. Contudo, devido as condições climatéricas que não estão sendo favoráveis para uma boa campanha agrícola, este ano prevê-se o agravamento da fome em algumas regiões da província, piorando as condições já difíceis de vida da população local.

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