O director nacional adjunto de minas, Geraldo Valoi, instituição subordinada ao Ministério dos Recursos Minerais (MIREM), disse, sexta-feira passada, em exclusivo ao Correio da manhã, que a aquisição em 59% das acções da empresa australiana de exploração de carvão de Minas de Revúboè, por uma jont-venture indiana, visa “acelerar” a extracção daquele recurso mineral.
“Aquela operação será uma enorme valia porque isso irá permitir maior injecção de capital dos indianos e tornar o processo de exploração mais célere”, explicou Valoi, assegurando que se o projecto se concretizar o mesmo não irá alterar as projecções de início de extracção daquela mina de carvão em Tete, Centro de Moçambique.
A fonte falava ao Cm à margem da realização de um encontro entre o MIREM e os titulares de empresas que realizam actividades de prospecção e pesquisa de diamantes em Moçambique, concretamente, nas províncias de Niassa, Tete, Zambézia, Manica, Sofala, Inhambane, Gaza e Maputo.
Posição dos australianos Entretanto, Clint Zahmel, director-geral da Australia Talbot Group, declinou fazer comentários sobre a operação.
A Australia Talbot Group pretende aplicar cerca de 800 milhões de dólares norte-americanos, com vista a explorar o carvão mineral na região de Revúboè, distrito de Moatize, província central de Tete, a partir de 2013.