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Manica no bom caminho na luta contra a pobreza: Guebuza

O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, enalteceu os ganhos visíveis que a província central de Manica está a lograr nas várias frentes de combate a pobreza que ainda grassa uma parte considerável do país.

A avaliação positiva saiu no comício que Guebuza orientou, sábado, no Bairro 16 de Junho, perto do belo Monte “Cabeça do Velho”. O comício também marcou o reinício da Presidência Aberta e Inclusiva que, além da cidade de Chimoio, primeira escala da visita, levará o Chefe de Estado a escalar os distritos de Manica, Macossa e Tambara.

“A batalha que travamos contra a pobreza está no bom caminho”, disse Guebuza, acrescentando que os obreiros desta epopeia não devem baixar os braços, porque serão eles próprios os maiores beneficiários do frutos que o país vai colher no final triunfal desta contenda.

A visita à província de Manica começou com o costumeiro plantio de árvores de várias espécies desde as nativas, de fruta até as exóticas e, no comício, o presidente reservou um espaço as questões ambientais ao falar do imprescindível valor que as espécies vegetais representam, tanto para a agricultura porque asseguram a queda regular das chuvas, bem como na produção do ar para a existência humana.

Manica apresenta, em geral, um grande potencial agro-ecológico com clima, solos e relevo favoráveis à produção agro-pecuária e florestal.

Ela dispõe ainda de potencialidades hidrográficas e é rica em recursos minerais, nomeadamente ouro, bauxite, turmalinas, materiais de construção e águas minerais.

A par das enormes potencialidades, várias associações realizaram uma feira expondo uma diversidade de produtos resultantes da existência da abundância e diversidade de que Manica foi “abençoado” que foi, por conseguinte, voto de confiança para Manica na erradicação da pobreza.

Guebuza afirmou que os vários produtos alimentares e de uso doméstico, feitos por moçambicanos, com recurso a matéria-prima local espelham, sem sombra de dúvida, que a pobreza será vencida no país devendo, para o efeito, os concidadãos continuar unidos na mesma causa.

Recuando na história, o presidente recordou o ano de 1962 altura em que o país era ainda dominado pelo regime colonial português, mas que os moçambicanos sentiam e queriam ser eles a decidir sobre os destinos do seu país.

As tentativas de diálogo com o regime colonial redundaram em fracasso e os moçambicanos sob a sábia liderança de Eduardo Mondlane pegaram em armas e lutaram até ao derrube do colonialismo, tendo a independência chegado em Junho de 1975.

O determinismo e a tenacidade que impeliu os moçambicanos naquela altura, disse Guebuza, deve continuar a iluminar as mentes de todos aqueles que hoje lutam para libertar o país da pobreza.

Na ocasião, o presidente teceu duras críticas àqueles que continuam a encubar a pobreza nas suas mentes e que no lugar de se desenvencilhar dela continuam a preferir viver de “mão estendida”.

“O Moçambique que temos hoje é fruto do trabalho de todos nós e o Moçambique que teremos amanhã será também fruto do trabalho que faremos hoje”, explicou Guebuza, apelando aos demais concidadãos para continuarem a campanha de luta contra a pobreza.

No comício, o estadista moçambicano teve oportunidade de conhecer alguns problemas que enfermam alguns pontos da província como o baixo acesso a água potável, o limitado acesso ao crédito bancário uma vez que as elevadas taxas de juro aplicadas penalizam os empreendedores e o problema da criminalidade.

Aliás, neste último capítulo, os malfeitores quando apanhados pelas populações e entregues as forças da lei e ordem são restituídos a liberdade passado algum tempo e reservam-se ao direito de fazer ajuste de contas com as comunidades.

Guebuza, que não prometeu soluções imediatas, disse, porém que o objectivo do seu executivo é garantir que o país possa crescer e, para o efeito, há que garantir um ambiente livre de todas as formas de intempéries que podem minar o sucesso almejado.

Na província de Manica, Guebuza é acompanhado pelos Ministros da Administração Estatal, Carmelita Namashulua, da Mulher e Acção Social, Iolanda Cintura, e pelo Vice-Ministro da Educação, Augusto Jone.

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