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Venda de divisas do FMI rende USD 1,7 milhão a Moçambique

Moçambique arrecadou, na primeira quinzena de Janeiro de 2010, cerca de 1,7 milhão de dólares norte-americanos, valor que resulta da venda de parte dos 107,4 milhões de dólares norte-americanos desembolsados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para o país tido como de mercado emergente e de baixa renda a fim de obter outras divisas de maior circulação.

A transacção contribuiu para o saldo das Reservas Internacionais Líquidas, no fecho do período em análise, ser de 1835,9 milhões de dólares norte-americanos, o correspondente a um desgaste de 5,6 milhões de dólares, em relação a 30 de Dezembro de 2009, segundo o Banco de Moçambique (BM).

O valor alocado a Moçambique pelo FMI faz parte de um fundo global de 250 biliões de dólares aprovado por aquela instituição, a 13 de Agosto de 2009, e destinado aos países de mercado emergente e de baixa renda, estando a sua aplicação a ser feita pelo Departamento de Direitos Especiais de Saque do Fundo Monetário Internacional, em função da proporção da quota que cada país detém naquela instituição, aliado ao tamanho relativo da sua economia no panorama global.

O propósito da alocação é fornecer liquidez aos países membros através do suprimento de reservas em moeda externa para o incremento dos seus activos externos brutos e para obter divisas noutras moedas a fim de suprir as necessidades da balança de pagamentos, ficando o país comprador com mais divisas na sua carteira de activos.

Assim, Moçambique beneficiou-se dos cerca de 170,4 milhões de USD, o correspondente a 100% da sua quota junto do FMI e o desembolso foi feito a 28 de Agosto de 2009, libertação que permitiu que as Reservas Internacionais Líquidas de Moçambique fossem no valor de 1866,8 milhões de dólares, em Setembro último, o que dava para o país importar sem depender das exportações durante cerca de cinco meses.

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