Moçambique é um dos 79 países do mundo e das cerca de duas dezenas da África ao Sul do Sahara que beneficiaram, em 2009, do apoio financeiro do Banco Mundial (BIRD) num valor global de 58,8 biliões de dólares em empréstimos, doações, investimentos de capital e garantias bancárias a mega-projectos.
O seu apoio está a ser feito através da Associação Internacional de Desenvolvimento (AID) e da Sociedade Financeira Internacional (SFI) e o montante desembolsado no ano passado representou um aumento estimado em cerca de 54%, face ao de 2008, segundo uma nota da representação do BIRD em Moçambique. A AID, que atribui doações e empréstimos a juro baixo aos 79 países mais pobres do mundo, metade dos quais se situa em África, disponibilizou cerca de 7,8 mil milhões em países da África Subsahariana, o correspondente a um aumento de 36%, em relação ao ano anterior.
O braço do banco para o sector privado, a SFI, que fornece investimentos e serviços de consultoria para consolidar o sector nos países em desenvolvimento, viu aumentados os seus compromissos em África de USD 445 milhões, em 2005, para 1,82 bilião de dólares, em 2009, segundo a mesma nota divulgada por ocasião da visita a três países da África de Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial, iniciada esta terçafeira e destinada a ajudar o continente e os parceiros de desenvolvimento e investidores privados a concentrar as suas atenções nas acções de criação de condições para se dar um novo impulso ao crescimento económico e à redução da pobreza.
Zoellick começou a sua visita ao continente escalando primeiro a Serra Leoa, antes de seguir para a Costa do Marfim e depois para a Etiópia onde neste último país participará na cimeira da União Africana (AU) para falar, particularmente, sobre o papel das tecnologias de informação e comunicação no processo de desenvolvimento. No dia 2 de Fevereiro irá participar numa vídeo-conferência de Imprensa com a participação de jornalistas africanos, incluindo de Moçambique.
