Um novo banco está na forja, tendo já sido remetida ao Banco de Moçambique (BM) a competente papelada para a sua regularização, devendo envolver “pesos pesados” da praça moçambicana e arrancar formalmente as suas actividades já no segundo semestre deste ano.
Ao que o Correio da manhã apurou de alguns envolvidos no esforço, a nova instituição financeira designar-se-á Banco Índico, com um capital social nominal de 55 milhões de dólares norte-americanos, com o actual Presidente da Comissão Executiva do Millennium bim, João Figueiredo, como “homem forte”.
Os nossos informantes afiançaram-nos que o Banco Índico terá como accionistas a holding de Américo Amorim, um dos homens mais ricos de Portugal, a Intelec Holding, de Salim Abdula, e Mussumbuluko Guebuza. De acordo com as mesmas fontes, o respeitado banqueiro activo em Moçambique João Figueiredo terá uma substancial fasquia no capital do Banco Índico: 10%.
O grupo dos moçambicanos terá nesta casa, cuja sede estará em Maputo, Moçambique, 15 porcento do capital social. Ao antigo vice-presidente da Assembleia da República e proeminente advogado da praça moçambicana, Abdul Carimo Issá (Buda), estará reservada a cadeira de Presidente da Assembleia Geral do Banco Índico.
A ter fé nas nossas fontes, Salim Abdula deverá ser Presidente do Conselho de Administração (PCA), Mussumbuluko, um dos filhos do actual Chefe do Estado, Armando Guebuza, e Edgar Baloi serão administradores não executivos.
Meios habilitados dizem que o dossiê da criação deste banco foi amadurecido durante a recente viagem que Guebuza efectuou a Portugal (entre 29 e 30 de Abril), acompanhado por numersos empresários, entre os quais João Figueiredo.