Moçambique é um dos beneficiários dos cerca de 3,5 biliões de dólares norte-americanos alocados pelo Banco Mundial (BIRD) para vários países da África para construção e/ou reabilitação de diversas infra-estruturas agrícolas com vista à minimização das grandes carências de cereais.
O presidente do BIRD, Robert Zoellick, que anunciou a disponibilização do fundo a jornalistas moçambicanos, assegurou que se pretende com o financiamento garantir “uma qualidade internacionalmente aceitável da produção agrícola, não apenas para consumo interno, como também para exportação e assim, ter-se dinheiro para importações”.
Zoellick mostrou-se preocupado com “o estado deplorável ou inexistente das infra-estruturas em África, situação que está a concorrer para a insegurança alimentar que grassa o continente, em particular, Moçambique e Malawi”, salientou a dado passo o presidente do BIRD. Ele falava num vide-conferência na última sexta-feira, a partir da Etiópia e para jornalistas de 25 países africanos, incluíndo Moçambique, que serviu para pôr fim ao seu périplo pelo continente de oito dias.