A cidade da Ilha de Moçambique acolhe o lançamento de nova abordagem sóciocultural para os Programas de Saúde Sexual e Reprodutiva (SSR), com principal objectivo melhorar as estratégias de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e planeamento familiar.
O progarama que junta alguns representantes dos governos distritais, associações juvenis, líderes comunitários e tradicionais, tem em vista garantir que os planos e mensagens a serem disseminadas sobre o HIV tenham consistência e encontrem soluções sustentáveis para as comunidades locais.
Segundo Moira Welch, do departamento de Advocacia e Comunicação do Fundo dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (FODM) na UNESCO, trata-se de uma iniciativa que se enquadra no âmbito do Programa para o Fortalecimento das Indútrias Culturais e Políticas Inclusivas em Moçambique, na área de saúde da comunidade.
A fonte explicou que a UNESCO e o FNUAP estão a trabalhar em coordenação com outros parceiros por forma a impulsionar a integração da cultura nos planos distritais de desenvolvimento e de programas de saúde sexual e reprodutiva.
Welch refere que há toda necessidade do envolvimento efectivo dos membros das comunidades locais, considerados principais actores de sensibilização da sociedade civil sobre a mudança dos comportamentos sócioculturais e prevenção, mitigação do HIV/ SIDA em Moçambique.
O encontro de Ilha de Moçambque é o terceiro e último exercício-piloto em implementação na sequência de um trabalho realizado pela UNESCO sobre as práticas culturais e comunitárias na promoção da saúde sexual e repodutiva nos distritos de Ribáuè, Mossuril, Nhamatanda e Zavala, nas regiões norte, centro e sul do país.
O Programa Conjunto, uma colaboração entre as Nações Unidas e o governo de Moçambique, é apoiado pelo Fundo dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (FODM), financiado pelo Governo Espanhol.