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Turismo: governadora insta operadores a respeitar lei

A Governadora da província de Maputo, Maria Jonas, instou aos agentes económicos do distrito de Matutuíne a implementar os seus projectos dentro das normas legais em vigor no país, sobretudo no que diz respeito ao uso e aproveitamento da terra.

 

 

A governadora fez este apelo, Terça-feira ultima, durante um encontro que manteve com operadores económicos, no quadro da sua visita de trabalho de dois dias a este distrito do Sul de Moçambique.

No encontro, que teve lugar num dos estabelecimentos turísticos da Ponta de Ouro, no Posto Administrativo de Zitundo, foram levantadas varias questões que apoquentam a região com destaque para a ocupação desordenada de espaços reservados a construção de infra-estruturas turísticas.

Pouco antes da reunião, Maria Jonas visitou alguns complexos turísticos da Ponta de Ouro, para “in-loco” conhecer a realidade do sector. Jonas disse, no encontro, ter constatado a existência de casos preocupantes relacionados com a ocupação desordenada de espaços.

“O que está a acontecer é que há infra-estruturas a ser erguidas sem obediência a lei”, disse ela, vincando a necessidade de se pôr em marcha o projecto de planeamento físico da Ponta de Ouro.

Falando a jornalistas, momentos depois da reunião, Jonas reiterou a preocupação do governo, sublinhando a necessidade de se tomar algumas medidas para disciplinar a actividade turística da zona e no país em geral.

No prosseguimento da sua visita ao distrito de Matutuíne, a Governadora visitou, Quarta-feira, um outro estabelecimento turístico, desta feita na zona da Ponta Mamoli, onde constatou graves problemas na ocupação da terra. A título de exemplo, no tal estabelecimento, há infra-estruturas que estão na eminência de ruir, devido a acção das águas do mar.

Alguns dos agentes económicos manifestaram a sua preocupação pela demora que se regista na implementação do projecto de planeamento físico da Ponta de Ouro, não obstante no passado ter sido lançado um concurso para o efeito. Comentando este assunto, Jonas reconheceu o atraso, mas garantiu que o estudo será realizado dentro do próximo ano.

Outra questão que deixou a governadora constrangida é o facto de a maioria das estâncias turísticas daquela zona fixar os preços dos seus produtos e serviços em randes, a moeda sul-africana e, ainda, usarem o inglês como língua de referencia sem, a respectiva tradução para o português.

“A língua oficial em Moçambique é o português, não fazendo sentido que tudo venha escrito em inglês”, lamentou a governadora de Maputo. Maior parte dos hóspedes dos complexos turísticos é proveniente da vizinha África do Sul.

A governadora disse ter constatado, ainda, problemas de saneamento e de abastecimento de água, que urge resolver. Para a questão da água, segundo Jonas, há solução a vista na medida em que existem fundos que deverão ser utilizados em 2011.

Quarta-feira, para alem de visitar outros complexos turísticos, a governadora inaugurou um sistema de energia eléctrica da rede nacional no povoado de “Madjadjane”, localidade de Salamanga, no Posto Administrativo da Bela-Vista.

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