Três cidadãos de nacionalidade moçambicana foram condenados, esta semana, na vizinha África do Sul, em conexão com um caso de rapto de uma criança de um ano.
Mesmo sem avançar a pena, João Machava, porta-voz do Comando Provincial da Policia da Republica de Moçambique (PRM), em Maputo, disse, Quarta-feira (11), que um trabalho aturado, em colaboração com a polícia sul-africana, ajudou a desmantelar a referida rede de traficantes de menores.
A criança em causa teria desaparecido do bairro de Khongolote, em Maputo, em Dezembro do ano passado.
Foi graças à acção de um motorista que transportava passageiros para Nelspruit que, apercebendo-se de que a criança não parava de chorar, direccionou a sua viatura para um posto policial da província sul-africana de Mpumalanga.
De seguida, confirmou-se que se tratava de um rapto. Imediatamente, foi detida a senhora, segundo revelou Machava.
“O lado estranho da história dá-se quando a criança começa a chorar e todos os passageiros começaram a pedir que a senhora desse a criança de mamar, mas a mesma não reagia as recomendações.
Quando pressionada e sem qualquer resposta, o motorista decidiu leva-la a policia de Mpumalanga, onde a senhora teria confessado que a criança não era sua. Seguiu-se então o trabalho de investigação para se descobrir os membros da rede”, disse Machava, citado na edição da Quinta-feira do “O Pais”.
A PRM, em colaboração com a policia sul-africana, disse ainda o porta-voz policial, conseguiu-se desmantelar a rede, composta por três moçambicanos, dentre os quais duas mulheres e um homem, que se dedicava ao trafico de menores.
Este caso conheceu seu desfecho esta semana, depois de três audiências em Nelspruit. A legítima mãe da criança já foi intimada a levar o menor.