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Transportadores querem aumentar tarifas inter-provinciais

A Associação dos Transportadores Rodoviários de Nampula (ASTRA) quer aumentar as tarifas actualmente aplicadas nas rotas de Mocuba e Quelimane, na Zambézia, Montepuez, Mueda, Pemba e Mocimboa da Praia, em Cabo-Delgado, a partir do próximo mês de Março. Aquela agremiação que, o ano passado havia manifestado tal intenção, que, entretanto, não teve o consenso do governo, alega que a tarifa dos “vulgo chapa” praticada actualmente pelos transportadores de passageiros encontra-se desajustada da realidade.

De acordo com Luís Vasconcelos, presidente da ASTRA, pretende-se igualmente, um reajuste das tarifas do transporte urbano nas cidades de Nampula e Nacala-porto, dos actuais 5 para 12 meticais. O expediente está, neste momento, a merecer a devida análise junto das autoridades municipais, mas foi sugerida à ASTRA a elaboração de uma contra proposta, uma vez que os 12 meticais são considerados exorbitantes.

Aquela associação esteve reunida no sábado em Assembleia Geral para apreciar os relatórios orçamental e das actividades de 2010, bem como do plano das realizações perspectivadas para o presente ano. Para Luís Vasconcelos, a sua associação destacou-se na criaçao de fiscais rodoviários que disciplinou os transportadores da rota de Anchilo, onde circulavam vários transportadores, alegadamente, não licenciados e estranhos àquela rota.

Disse que o órgão que dirige emititiu, em 2010, 64 pareceres para concessão de licença inicial de transporte semi-colectivos de passageiros, 182 pareceres de renovaçao de transporte semi-colectivo, 73 para o exercicio da actividade de táxi , entre outras acções. No que tange aos constrangimentos enfrentados, a fonte apontou o encurtamentro e desvio de rotas por parte de certos operadores do ramo, o excesso de velocidade e a a marginalização votada aos transportadores de carga pelas grandes empresas da cidade de Nampula.

Referiu, a título de exemplo, que algumas unidades fabris da cidade preferem fretar camiões de Maputo e da Beira em detrimento dos transprtadores locais. A falta de pagamento de quotas foi referida como um dos factores que está, também, a fragilizar o desempenho da agremiação, concorrendo para que ela não consiga honrar alguns compromissos assumidos com seus parceiros.

Neste momento, a ASTRA está em dívida com a Conferação das Associações Económicas, Federação dos Transportadores de Moçambique e Páginas Amarelas, cuja soma ascende a 140 mil meticais.

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