O Presidente da Republica, Armando Guebuza, recomendou aos onze governadores provinciais, a saberem transformar os desafios que lhes esperam, no desempenho das suas funções, em oportunidades de desenvolvimento. Falando, na segunda-feira, na cerimónia de tomada de posse destes governantes de nível provincial, Guebuza exortou-os, também, a incluírem ás calamidades naturais na agenda do combate à pobreza.
Os desafios que vos esperam são muitos e multifacetados nas províncias que vão dirigir. Mas é preciso transformar esses desafios em oportunidades de desenvolvimento. Recomendou. O Chefe de Estado elucidou que as mudanças climáticas que estão a ocorrer um pouco por todo mundo resultam em cheias, secas e ciclones. Para ele, em Moçambique já somos vítimas dessas mudanças e não podemos ficar a espera de uma definição mundial. Ao longo deste quinquénio, podem registar-se em algumas zonas, secas, cheia ou ciclones. Que não podemos impedir, mas podemos reduzir o seu impacto para que estas calamidades não interfiram, por exemplo, na segurança alimentar. Explicou Armando Gubuza.
O Chefe do Governo moçambicano diz que temos que continuar a assumir que a dor e o infortúnio de um moçambicano representa a dor e infortúnio de todos os moçambicanos. Segunda-feira, no palácio da Ponta Vermelha, em Maputo, foram empossados onze governadores provinciais, nomeadamente Felimisno Tocole para Nampula, Eliseu Machava para Cabo Delgado, Itai Meque para a Zambézia, David Ngoane Marizane para Niassa, Alberto Vaquina para Tete, Maurício Vieira Jacob para Sofala, Ana Comoana para Manica, Agostinho Trinta para Inhambane, Raimundo Diomba para Gaza, Lúcia José Manuel Nota Hama para a cidade do Maputo e Maria Elias Jonas para a província de Maputo.
Uma das movimentações muito comentada tem a ver com a indicação de Alberto Vaquina, anterior governador de Sofala, para dirigir a província de Tete, uma província que promete um desenvolvimento impar, nos próximos anos, com a exploração do carvão mineral. Um facto curioso e que ironicamente era comentado tem a ver com a letra M, nas mulheres três governadoras, que ontem tomaram posse. Elas vão dirigir províncias cuja inicial é um M: Manica, Maputo cidade e Maputo Província.
