O peradores de Taxi estão indignados com o Concelho Municipal de Nampula, por este ter introduzido novas praças, ao nível da periferia da cidade e em locais de pouca afluência de clientes. Os taxistas alegam que não faz sentido desenvolverem aquele tipo de actividade a partir do bairro, por alegadamente não beneficiarem de rendimentos compensadores, e insistem em estacionar as suas viaturas em zonas proíbidas, desafiando, deste modo, as autoridades municipais.
Durante largo período da manhã de seguda-feira, o trânsito rodoviário esteve parcialmente interrompido na Avenida Paulo Samuel Kamkhomba, onde se concentra maior parte dos operadores do ramo. Os taxistas entraram em conflito com os responsáveis da empresa Auto Silva, contratada pelo Consellho Municipal para, através de viaturas munidas de guinchos, retirar do local todas as viaturas que se encontravam em situação ilegal.
Segundo os nossos entrevistados, para além de multas que são revertidas à favor da edilidade, os infractores são obrigados a pagar uma quantia, avaliada em 1.500 meticais por hora, à empresa Auto Silva, pela prestação do serviço de reboque.
Onde é que vamos apanhar esse dinheiro? Questionou um dos taxistas, que sugere um diálogo entre os operadores daquele tipo de transporte e os titulares municipais. De referir que a Assembleia Municipal aprovou, recentemente, um novo regulamento que altera as rotas de transportes semi-colectivos, a criação de novas praças, bem como identifição dos táxis.
O Concelho Municipal licenciou , no período 2005/2010, 557 viaturas para o transporte semi-colectivo de passageiros, distribuidas em 19 rotas, 380 automóveis na modalidade de táxi em 25 praças, para além de 30 viaturas de caixa aberta para o transporte de carga diversa.