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Taipo defende formação de quadros

A Ministra moçambicana do Trabalho, Helena Taipo, diz que mais do que o fluxo de investimentos estrangeiros em Moçambique e respectivos cérebros para garantirem o seu sucesso, o que pode garantir um desenvolvimento sustentável do pais é a formação de quadros nacionais capazes de ocupar postos chaves nos sectores produtivos.

Falando numa conferencia de imprensa poucas horas antes de deixar Genebra, Taipo vincou que o melhor que um pais pode fazer para se desenvolver é formar os seus próprios técnicos e não depender dos que emigram para o seu território. Helena Taipo integrou a delegação moçambicana chefiada pelo Presidente Armando Guebuza que participou, durante três dias, na sessão especial da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que debateu como evitar que sejam os trabalhadores quem irão sofrer mais as consequências da crise global que abala as economias de todos os países.

A Ministra explicou que numa conjuntura de crise como esta, em que há uma grande falta de postos de trabalho devido à falência de muitas empresas e ao cancelamento de outros investimentos que estavam em carteira, o que se ira assistir é que poucos ou ninguém estará predisposto a transmitir o que sabe aos outros, para que seja ele quem tem o monopólio desse saber fazer e, consequentemente, dos poucos postos que estão disponíveis.

Disse que Moçambique pode se considerar feliz porque já muito antes de se pensar que esta crise havia de eclodir há cerca de um ano já o seu Governo tinha como uma das prioridades a multiplicação das escolas de formação técnica e profissional e que, por isso mesmo, o que deve fazer agora é formar mais quadros em todos os sectores de actividade.

Vincou que com pessoal dotado de habilidades será possível dar-se a volta aos problemas que advém dessa crise, porque Moçambique dispõem de muitas riquezas que jazem no seu território e nas suas águas. Sobre a conferencia da OIT, Helena Taipo disse que viu-se que Moçambique esta no bom caminho tal como alguns outros países que tem seguido o mesmo caminho, como o Brasil.

Tanto o estadista moçambicano, Armando Guebuza, e a Ministra do Trabalho afirmam que a recepção com que desfrutaram e a aprovação das politicas laborais moçambicanas pelas delegações que tomaram parte nesta sessão superou as suas expectativas e com isso conseguiram ver que afinal estão no caminho certo.

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