Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

Taipo critica condições excessivas no acesso ao emprego

A ministra moçambicana de Trabalho, Helena Taipo, manifestou, Segunda-feira, em Maputo, o repúdio às exigências por parte de algumas empresas que condicionam cinco anos de experiência profissional para admissão de jovens no posto de trabalho. Taipo falava no II Seminário Nacional do Programa Moçambique Tecnológico, subordinado ao tema “Profissionalizar para Gerir Riqueza”.

O evento serviu para lançar um movimento de promoção de Estágios Pré-Profissionais para as instituições de ensino superior no país e premiar as três primeiras empresas que mais se destacaram na oferta dessa oportunidade. Para o efeito, o Ministro de Ciência e Tecnologia, Louis Pelembe, assinou, Segunda-feira, dois memorandos de entendimento sendo um com a instituição “Ajuda de Desenvolvimento de Povo para povo-ADPP” e outro com a RLABS, uma empresa sul-africana.

O memorando de entendimento com a ADPP tem como objectivo estabelecer mecanismos formais de cooperação através do Centro de Investigação e Transferência de Tecnologias para o Desenvolvimento Comunitário (CITT).

O memorando com RLABS vai permitir a regulamentação de uma parceria entre as partes, de modo a viabilizarem a oferta de serviços para o desenvolvimento da comunidade usando tecnologias de informação e comunicação para o aconselhamento.

“No geral, espera-se que o seminário constitua uma plataforma através da qual as empresas de base tecnológico, sectores público-privado, e de investigação, instituições de ensino superior, entre outros segmentos da sociedade discutam soluções para a oferta de estágios pré- profissionais que agregam às oportunidades de desenvolvimento do país”, disse Pelembe.

Empresas como Petromoc, Coca-cola, Electricidade de Moçambique, Caminhos de Ferro de Moçambique, Mcel, Vale Moçambique, Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e Si-Soft são as que se distinguiram na vanguarda de estágios pré-profissionais. Segundo a ministra de Trabalho, estas empresas devem privilegiar grupos vulneráveis tais como pessoas com deficiência e mulheres para beneficiar de estágios pré-profissionais.

No que toca o índice de desemprego em Moçambique, Helena Taipo disse que continua elevado, particularmente no seio da juventude, daí que a estratégia de emprego e a reforma de ensino técnico profissional têm, nos jovens, como um dos seus principais grupos alvo.

Explicou que, de 2010 até primeiro semestre de 2013, a economia moçambicana gerou um total de 964.070 empregos, e no domínio de formação profissional, no período em referência, foram promovidas acções de formação que beneficiaram 282.642 cidadãos.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts

error: Content is protected !!