Contrariamente ao que se passa no resto dos países da África Austral, as exportações do tabaco, açúcar e algodão estão a ser feitas sem seguros, segundo constatações de peritos da matéria reunidos em Maputo.
De acordo com Mufaro Chauruka, director-geral da companhia Moçambique Resseguros (MOZRE), a situação está a preocupar os países beneficiários de produtos moçambicanos, “porque não têm garantias da qualidade do mesmo e de virem a recuperar o valor investido na sua importação quando se registar um problema qualquer”, explicou.
Para colmatar o problema, o encontro de Maputo deverá terminar já com um plano estratégico de cooperação internacional no ramo de seguros para transporte marítimo daqueles produtos tradicionais nas exportações moçambicanas.
Participam no encontro representantes do ramo de seguros de Angola, Suazilândia, Lesotho, África do Sul, Zimbabué, Moçambique e do Botsuana e de diversas companhias de prestação de serviços espalhadas pela África Austral.
Refira-se, entretanto, que MOZRE está em Moçambique há cerca de três anos para garantir resseguro de curto prazo a companhias exportadoras e importadoras interessadas.
