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Swazilândia calma num possível terceiro dia de manifestações

Apesar do líder da união dos estudantes da Swazilândia haver afirmado esta quinta-feira que haverá um terceiro dia de manifestaçõe populares no país contra o reinado de Mswati III a cidade de Manzini acordou calma. Nota-se contudo uma forte presença policial.

Outros ativistas pró-democracia manifestaram a sua determinação em continuar com as manifestações mesmo depois das detenções de que foram alvo muitos populares na terça-feira e quarta-feira e da repressão da polícia e do exército que usaram canhões de água, balas de borracha e bombas de gás lacrimogénio para dispersar os manifestantes que exigem menor controlo do Governo por parte do rei e a permissão para a criação de partidos políticos, que foram abolidos do país há 38 anos.

Entrentando a central sindical sul africana, Cosatu, que desde o início deste movimento tem manifestado o seu apoio aos compatriotas swazis, e que na terça-feira fez uma manifestação na zona fronteiriça entre os dois país restringindo o trânsito de automóveis e carga, enviou uma carta a um representante do rei Mswati III exigindo o levantamento do banimento aos partidos políticos e a libertação dos presos políticos ” se não recebermos uma resposta imediata destas reivindicações em 14 dias úteis os trabalhadores organizados pela Cosatu irão intensificar as suas acções contra a monarquia incluíndo o bloqueio de mercadorias entre a África do Sul e a Swazilândia e vice versa” pode-se ler na carta. Um fonte não identificada do governo swazi afirmou que as reivindicações não serão cumpridas.

 

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