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STOP acidentes de viação

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Pelo menos 30 pessoas morrem semanalmente em Moçambique vítimas de acidentes de viação resultantes da transgressão das normas básicas de condução, segundo dados da Polícia divulgados todas às terças-feiras, em Maputo. Para além de este número, por si só, indicar que os sinistros rodoviários são mais mortíferos que a guerra, há, provavelmente, dezenas de pessoas que perdem a vida devido ao mesmo problema sem que as autoridades tomem conhecimento, sendo, por isso, premente evitar este mal.

Conduzir uma viatura ou fazer-se transportar nela de e para vários destinos não pode, de forma alguma, significar um perigo constante se os automobilistas se orientarem tendo em vista uma melhor conduta quando se fazerem ao volante. A condução não pode ser licença para matar nem para morrer para quem assume o comando de uma viatura.

Perguntas a fazer a si próprio como condutor*

Conhece as características e capacidades do veículo que conduz? Leu alguma vez o Livro/Manual de Uso/Utilização do veículo que pressupõe conhecer?

Crê que os mecânicos que assistem os nossos veículos estão capacitados e actualizados nos procedimentos de segurança indispensáveis à manutenção de máquinas em movimento transportando pessoas e cargas?

Queira, por favor, estar atento a alguns indicadores de REFERÊNCIA TÉCNICA, seleccionados por especialistas, e claramente explícitos nos conteúdos a seguir listados tendo em vista despertar para a atitude de evitar o pior. A importantíssima satisfação das necessidades deve levá-lo (condutor) a eleger a posição segundo a qual a actualização do conhecimento no domínio da Prevenção em Segurança Rodoviária impõe que respeitemos a Relação: Homem – Veículo – Ambiente.

Consequentemente, para além da economia, conforto, transporte de tudo para todos, com distinção, sobretudo, para os métodos orientados tendo em vista a SEGURANÇA, bem como a disciplina indispensável ao ambiente por respeito à vida, seria muito mais tranquilo que a maioria dos que se sentam ao volante soubessem aplicar e respeitar os valores da mobilidade!

Caro cidadão inocente:

Onde reside a fiscalização dos procedimentos aos centros de Inspecção de veículos que os aprova, por ALTO RISCO, ignorância, crime, olhando para outros interesses dos próprios bolsos?

Os pais, os cidadãos e também as companhias de seguros estão a sofrer prejuízos incríveis. Os acidentes e VITIMAS CONTINUAM a subir assustadoramente.

Não se trata de inspectores capazes de avaliar a necessidade de condições de SEGURANÇA dos veículos automóveis, com toda a certeza. Importa mais evidenciar e esclarecer aos condutores e cidadãos em geral que 75 porcento dos sinistros rodoviários GRAVES estão directamente relacionados com pneus, direcção e travões fora das mínimas condições de segurança. A maioria da grave sinistralidade ocorre nas melhores estradas, seja no país ou no estrangeiro.

Recordando, nos países onde já existem IPO, há mais de 20 anos, o historial técnico das causas de REPROVAÇÕES indica exactamente os pneus, travões e direcção como sendo os principais actores que se apresentam com maiores deficiências nos veículos. A explicação compreensível relaciona-se com os maus desempenhos nas oficinas genéricas, incluindo em algumas assistências técnicas e, naturalmente, devido à pobreza. Os proprietários de certas viaturas evitam gastos com a manutenção das mesmas e os PERIGOS na estrada não perdoam.

Por outro lado, existindo em Moçambique um forte mercado de veículos importados em segunda mão, (representando 90 porcento do nosso parque automóvel), ainda não se consegue perceber por que razões, nem todos estes veículos são submetidos a uma Inspecção local, encontrando-se determinado por regulamento específico da obrigatoriedade a todos os veículos automóveis e reboques a serem inspeccionados sempre que se prepare uma transacção de propriedade. Sendo do conhecimento geral que a Inspecção obrigatória acarreta consigo efectivamente uma mais-valia para as partes em acordo (comprador e vendedor), evitando-se fraudes e transacções de veículos não capazes ou em perigo para a estrada.

*Por Engenheiro Carlos Sousa, Consultor, Auditor de Engenharia Automóvel, Segurança na Mobilidade Rodoviária, Perito Auto & Formador de Tecnologias Inovadoras.

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