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Standard Bank aconselha clientes sobre mitigação do risco cambial

Standard Bank aconselha clientes sobre mitigação do risco cambial

Foto de Fim de SemanaO Standard Bank orientou, nos dias 18 e 19 de Setembro, uma sessão de aconselhamento sobre gestão eficaz de tesouraria e mitigação do risco cambial nas operações de importação e exportação, dirigida aos seus clientes.

Durante a sessão, denominada FOREX Forum e na qual participaram clientes que, no seu dia-a-dia, lidam com importações e exportações, foram abordados temas como o funcionamento do mercado cambial a nível mundial e o seu impacto nas operações dos importadores e exportadores.

Foram, igualmente, apresentados diversos instrumentos financeiros usados nas operações cambiais que o Standard Bank coloca à disposição dos clientes para ajudá-los a mitigar o risco nas importações e exportações.

Conforme explicou Jeu Zango, director da Sala de Mercados do Standard Bank, a sessão tinha como objectivo explicar aos clientes, através de ilustrações práticas com casos verídicos de transações que o banco vem executando, que, para além dos instrumentos que usam no seu dia-a-dia, existem outros que podem ser aplicados na gestão do risco cambial, tais como o FX Forward (contratos a prazo), e o SWAP.

“Os nossos clientes estão expostos ao risco cambial, independentemente de ser um retalhista que importa o produto final para revender ou uma indústria que importa a matéria-prima para transformá-la”, disse Jeu Zango, que realçou a pertinência da sessão face às flutuações cambiais que se registam nos últimos 3 anos e à introdução de um novo Regulamento Cambial que alterou o comportamento dos operadores no mercado.

Essencialmente, aos clientes foi demonstrado que “há uma forma de controlar ou mitigar o risco cambial, sem ter de ficar à mercê do mercado. Temos organizado sessões de educação financeira para os nossos clientes e isso tem resultado na poupança de custos relacionados com o risco cambial”.

No final da sessão, os participantes fizeram uma simulação de funcionamento de uma sala de mercados para poderem melhor compreender a volatilidade do mercado cambial e o seu impacto nos negócios.

Germindo Ofice, representante da Barloworld Equipamentos Moçambique, lida com importações e louvou a iniciativa do Standard Bank, que, na sua opinião, serviu para dissipar muitas dúvidas que pairavam à volta da fixação das taxas de câmbio e dos preços de bens e produtos no mercado internacional.

Através desta iniciativa, “passamos a ter noção da origem das taxas de câmbio que os bancos nos dão e isso é muito importante para nós que lidamos com as salas de mercado. Também pudemos ter uma ideia da tendência dos mercados em relação aos nossos produtos”.

Opinião semelhante teve Alexandra Panguene, da Companhia de Desenvolvimento do Porto de Maputo (MPDC, sigla em inglês), para quem a sessão serviu para esclarecer muitas questões ligadas ao comércio internacional.

“Lidamos, no nosso dia-a-dia com o comércio internacional e quase todas as questões relacionadas com as operações bancárias que realizamos foram abordadas na sessão. Isso vai ajudar-nos a encurtar os prazos de pagamento, a sermos mais compreensivos quando interagimos com a Sala de Mercados, entre outras vantagens”, afirmou Alexandra Panguene.

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