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Sociedade civil denuncia presença de forças estrangeiras no Burkina Fasso

A Coligação Nacional de Luta contra Carestia da Vida, Corrupção, Fraude, Impunidade e Liberdades (CCVC) denunciou quinta-feira “a presença de potências estrangeiras” no Burkina Fasso a dois dias da abertura da campanha para as eleições presidenciais e legislativa de 29 de Novembro próximo.

“Os candidatos às próximas eleições devem pronunciar-se sobre estas ingerências repetidas e flagrantes na nossa vida sociopolítica interna, que são susceptíveis de hipotecar a prazo a nossa soberania nacional”, indicou durante um briefing com imprensa o primeiro-vice presidente do movimento, Chrysogone Zougmoré.

Ele denunciou o papel desempenhado pelas forças francesas durante a insurreição popular de 30 e 31 de Outubro de 2014, ex-filtrando o antigo Presidente Blaise Compaoré para a Costa do Marfim.

“Se instalam no poder um Governo que não agrada estas forças (estrangeiras), elas podem vir destituí-lo. Elas protegem os dirigentes que elas gostam”, explicou. “Somos um país independente e não é questão de as forças estrangeiras se ingerem nos nossos assuntos internos”, deplorou.

O Burkina Fasso prepara-se para eleições presidenciais e legislativas a 29 de Novembro próximo para restabelecer a ordem constitucional interrompida depois da destituição do regime de Compaoré.

A abertura da campanha eleitoral está prevista para domingo próximo, enquanto a situação de segurança é marcada por ameaças terroristas neste país da África Ocidental.

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