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Sessenta mil USD desaparecem dos cofres da CVM

Cerca de 60 mil dólares norte-americanos desapareceram dos cofres da Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), afectando quatro projectos sociais. Com efeito, a soma destinava-se a projectos que deveriam beneficiar populações das províncias de Niassa e Nampula, Norte do país, e vários moçambicanos vítimas da xenofobia na vizinha República da Africa do Sul.

Já foram accionados mecanismos visando a responsabilização de dois funcionários acusados deste roubo, cujos nomes não foram revelados por estarem a ser investigados pelas autoridades competentes. O jornal “Diário de Moçambique” editado na cidade da Beira, Centro do país, cita a Secretária Geral da CVM, Fernanda Teixeira, a explicar que para lograrem os seus intentos os infractores recorreram a falsificação de documentos e assinaturas, o que permitiu o desvio, em curto espaço de tempo, do dinheiro que estava guardado num banco não revelado.

Num contacto com jornalistas na cidade de Chimoio, província central de Manica, onde teve lugar no último fim-desemana a Terceira Sessão Ordinária da CVM, Teixeira indicou que o caso foi detectado internamente. “A fraude foi notada internamente”, frisou, adiantando que os dois funcionários acusados de serem os mentores desta fraude estão ligados a administração e finanças da CVM. No entanto, o valor já foi reposto mas com recurso a receitas internas para garantir a implementação dos quatro projectos afectados e que são apoiados por varias entidades internacionais, entre as quais a União Europeia, Noruega e Finlândia.

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