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Secas, cheias e ciclones com prejuízos avaliados em dois biliões de dólares

As secas, cheias e ciclones que fustigaram Moçambique, entre 1990/2010, causaram prejuízos estimados em cerca de dois biliões de dólares norte-americanos e a morte de cerca de 2500 mil camponeses.

Aquele tipo de calamidades provocou também a destruição de habitações e áreas de produção agrícola de pouco mais de oito milhões de camponeses no período em análise, dos quais cerca de seis milhões em Janeiro de 1979, vítimas da seca, segundo um documento do Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA), a ser apresentado ao Fórum Mundial sobre o Impacto de Mudanças Climáticas, a decorrer no México, em Novembro de 2010.

O mesmo documento deverá propor ao encontro a criação de um fundo para mitigação dos efeitos de mudanças climáticas e adopção de mecanismos tendentes a melhorar o acesso ao mesmo por países menos desenvolvidos, segundo Eduardo Baixo, do Departamento de Cooperação Bilateral do Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental.

Cerca de 70% do mesmo fundo deverão ser canalizados para os países menos desenvolvidos, segundo propõe igualmente o Ministério para a Coordenação da Acção Ambiental. Efeitos de estufa No encontro do México, Moçambique vai ainda defender a redução das emissões dos gases de efeito de estufa em 45%, em 2020, e 95%, em 2050, em relação aos níveis de 1990, segundo ainda Baixo, realçando que os chamados países mais desenvolvidos do mundo devem reduzir “voluntariamente” as suas emissões e que o nível de financiamento para mitigação, transferência de tecnologia e desenvolvimento de capacidade deve ser reforçado para 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) desses mesmos países.

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