Resultados preliminares das pesquisas sísmicas de gás natural iniciadas em Junho de 2011, em quatro distritos da província de Inhambane, indicam não haver “falhas fatais” que possam inviabilizar a produção de gás natural em mais depósitos a serem abertos naquela região pela companhia sul-africana SASOL.
A fase a seguir é do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para mais detalhes sobre “questões ambientais identificadas”, segundo o relatório do estudo de pré-viabilidade ambiental e de definição de âmbito e termos de referência para pesquisa sísmica e perfuração de poços de gás nos distritos de Funhalouro, Inhassoro, Mabote e Govuro, Norte da província de Inhambane.
O estudo do EIA compreenderá um trabalho de revisão detalhada da literatura disponível sobre a área de concessão e áreas circundantes, especialmente, os campos de gás de Pande e Temane e o gasoduto e será complementada por uma série de estudos de especialistas para produção definitiva do relatório sobre a matéria, segundo ainda o documento contendo resultados preliminares das pesquisas sísmicas e apresentado esta sexta-feira, no Maputo.
Caso o Governo moçambicano aprove este relatório sobre impacto ambiental, a SASOL irá investir cerca de 10,3 milhões de dólares norteamericanos nas actividades de pesquisa da área de concessão adjacente ao bloco de Temane e próximo da Unidade Central de Processamento localizada também em Temane.
Esta área abrange distritos de Funhalouro, Mabote, Inhassoro e Govuro, estando a maior parte desta concessão localizada no distrito de Mabote. Finalmente, o supracitado documento indica que caso a descoberta de novos campos de gás seja “comercialmente viável”, a SASOL apresentará ao Governo moçambicano um programa delineando o reservatório e estimando a quantidade de hidrocarbonetos recuperáveis.
O documento foi apresentado pela empresa IMPACTO, de projectos e estudos ambientais, à companhia SASOL e técnicos dos Ministérios dos Recursos Minerais e para a Coordenação da Acção Ambiental (MICOA).