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Guardas de Dhlakama afugentam “pacifistas” em Nampula

Elementos armados do regimento de protecção do presidente da RENAMO impediram, sábado passado, um grupo de manifestantes que se dirigia à residência de Afonso Dhlakama em Nampula, para entregá-lo formalmente uma mensagem a dissuadí-lo a abandonar o seu recorrente “discurso belicista”.

A manifestação era liderada por destacadas figuras dos conselhos Islâmico e Cristão de Moçambique e foram escorraçados pelos guardas de Dhlakama quando tentavam circular na Rua das Flores, onde está situada a residência actual do líder do segundo maior partido de Moçambique.

Inicialmente, a marcha deveria passar por várias ruas que dão acesso à residência de Afonso Dhlakama, mas a presença de um elevado número dos seus seguranças fê-los desistir das suas intenções. “Nós recuámos porque não queremos violência”, disse aos jornalistas Abubacar Artur, do Conselho Islâmico.

Alberto Adriano, do Conselho Cristão referiu que as várias mensagens apresentadas durante a marcha incidiram sobre “a necessidade da consolidação da paz, unidade nacional e democracia multipartidária”.

Aparatentemente o ambiente político em Moçambique está a ficar cada vez mais inquinado com a RENAMO a alegar que a democracia no país é uma falácia, advogando, por isso, desencadear uma “revolução” antes do Natal deste ano, alegadamente para forçar um Governo de Unidade Nacional que conduza a “Pérola do Índico” a eleições “verdadeiramente sérias e credíveis”.

Também em Maputo foi realizada uma marcha “pela paz” no passado sábado (Cm N 3652, pág. 1), promovidas pela central sindical criada pelo partido FRELIMO, no poder desde 1975.

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