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Rússia opõe-se a novas sanções a Coreia do Norte e pede sobriedade

A Rússia criticou a Coreia do Norte pelo lançamento desafiador dum foguete, esta Sexta-feira, mas disse que opunha-se às novas sanções contra o governo norte-coreano e uniu-se à China ao pedir sobriedade aos países da região.

“Não acreditamos nas novas sanções, elas não farão nada em termos de resolver a situação”, afirmou o chanceler russo, Sergei Lavrov, depois de conversar com os ministros das Relações Exteriores da China e Índia.

Ele disse em conferência de imprensa que o Conselho de Segurança da ONU deve responder ao lançamento da Coreia do Norte, o qual a Rússia e outras nações afirmam ter violado sanções do Conselho, mas indicou que restrições comerciais ou ameaças militares seriam contraprodutivas.

“Nós discutimos a questão nuclear na península coreana e o lançamento mal-sucedido do foguete”, disse Lavrov. “Estamos convencidos de que é necessário responder aos desafios que temos em mãos exclusivamente por meios políticos e diplomáticos”.

O chanceler chinês, Yang Jiechi, que falou por meio dum intérprete, expressou preocupação com o lançamento do foguete e disse que Pequim esperava a favor das “acções sóbrias dos lados correspondentes com o objectivo de preservar a estabilidade na península”.

O Conselho de Segurança da ONU deve reunir-se, esta Sexta-feira, para discutir uma possível condenação ao lançamento.

A oposição da China e Rússia, dois países com assentos permanentes e poder de veto no Conselho, significa que novas sanções são altamente improváveis.

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