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Reposto pontão de travessia para Catembe

Os moradores do distrito municipal da Catembe, na cidade de Maputo, província do mesmo nome, sul de Moçambique já respiram de alívio com a reposição, Sexta-feira, da ponte-cais que durante 23 dias de intensos trabalhos constituía um calcanhar de “Aquiles” para quem quisesse visitar o outro lado da baía.

A ponte cais que era usada para a travessia Maputo/Catembe desabou, na tarde do passado dia 16 de Dezembro, afundando o pontão em virtude de o seu equipamento que se encontrava em estado obsoleto, clamando por uma reabilitação já há anos. Esta infra-estrutura é peça fundamental para o estabelecimento da ligação marítima entre a baixa da cidade de Maputo e o distrito municipal da Catembe, bem como facilitar a atracagem dos barcos, permitindo o desembarque e embarque seguro de pessoas e bens.

O restabelecimento da travessia que surge em cumprimento de uma promessa que vinha sendo feita desde o início da semana passada, pelas autoridades ligadas aos trabalhos coloca ponto final ao elevado custo de vida que os munícipes daquele ponto da urbe vinham enfrentando. Durante o período em que o trânsito marítimo esteve interrompido a travessia era feita por vias alternativas e pouco práticas que não permitiam o embarque de viaturas. Assim, as viaturas só podiam chegar a Catembe depois de uma viagem de cerca de 200 quilómetros via Boane numa estrada de terra batida degradada.

Os trabalhos consistiram na retirada do pontão afundado e substituição por um novo, colocação de nova armação de madeira na ponte móvel, troca das amarras e correntes de fixação da estrutura flutuante. Com vista a evitar uma repetição do incidente, Mário Guilherme, técnico do Instituto Nacional da Marinha (INAMAR), que coordenou as operações, em declarações ao “Notícias”, apontou a necessidade de um controlo rigoroso do peso dos camiões, que usam aquela infra-estrutura, não se devendo ultrapassar dez toneladas de peso bruto.

O outro pormenor apontado, por Guilherme, como garante da segurança na travessia, foi a pertinência da realização de uma manutenção rotineira das amarras do pontão.

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